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População busca farmacêutico para orientar sobre remédios

Por Assessoria 21/02/2018 - 08:47

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Foto: Divulgação
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O Instituto Data Poder 360 realizou uma pesquisa, entre os dias 17 e 20 de outubro de 2017, para Associação de Indústria Farmacêutica (Interfarma) a fim de saber a opinião dos brasileiros sobre a saúde no país. Ao todo foram ouvidas 4.133 pessoas em 178 municípios com margem de erro de 2,6 pontos percentuais par mais ou para menos.

A pesquisa faz uma avaliação da qualidade da saúde, dos serviços oferecidos pelos médicos e farmacêuticos, bem como da compra de medicamentos. De acordo com ela mais de 68% dos entrevistados acreditam que a saúde no Brasil está piorando e que os serviços de saúde oferecidos são considerados em sua grande maioria regular.

Em paralelo, pensando no futuro, o Data Poder quis saber dos entrevistados se eles acreditam que a saúde pode melhorar e 32% deles pensam que sim e mais 32% acham que ela vai piorar; 24% disseram que tudo ficará igual e 12% dos entrevistados não responderam ou não sabem.

Serviços de Saúde

Os médicos ainda aparecem como os serviços mais importantes do país, seguido pelos hospitais, planos de saúde, programas de fornecimento de medicamentos e farmácias. Mas quando o assunto é compra de medicamentos sem receita, os farmacêuticos são os profissionais mais procurados pelos entrevistados.

A pesquisa mostrou que 66% dos entrevistados buscam a orientação sobre que remédio comprar com o farmacêutico quando eles não tem a receita médica; 12% procuram amigos; 8% com o atendente; 3% utilizou outros meios; 2% pesquisou na Internet e 10% não sabe e não respondeu.

Compra de medicamentos

A pesquisa também foi saber como os brasileiros escolhem seus remédios e 54% deles primeiro procuram os médicos enquanto 19% escutam os farmacêuticos. Ainda existem aqueles pesquisam na Internet 7%, com amigos e familiares 6%, com propaganda 5% e 10% com outras formas.

Ainda que a Internet seja uma fonte de pesquisa sobre informações de saúde, 42% da população confia em parte, 15% não confia e apenas 11% confia completamente. Nesse universo existem aqueles que não usam a internet para coletar essas informações e conforme a pesquisa foram 24% dos entrevistados.

O fornecimento de medicamentos pelos governos também foi avaliado na pesquisa e 41% dos entrevistados respondeu que raramente encontra; 32% às vezes, 7% sempre, 13% nunca encontram e 7% dos entrevistados não procuram remédios nos postos de saúde.

Um dado interessante da pesquisa é que 60% dos farmacêuticos ou atendentes de farmácia respeitam a prescrição médica, somente 25% é que fez indicação diferente do que estava escrito na receita e 89% destas indicações foram para medicamentos genéricos e não de marca diferente.

E a confiança nos medicamentos genéricos é de 52% e a decisão de escolher esse tipo de medicamento se dá porque o preço é mais acessível comparada à qualidade. A pesquisa mostrou que 54% compram o medicamento genérico pelo preço ao invés da qualidade.

O programa do governo: Aqui tem farmácia popular também era bem aceito pelos entrevistados, 58% o consideram positivo, já que ele barateava o valor final do medicamento uma vez que 55% deles deixaram de tomar remédio prescrito pelo médico porque não tinham dinheiro.

A escolha deste medicamento ao chegar a farmácia é feita pelo preço, por isso, 74% dos entrevistados perguntam se há alterativa mais barata e 70% deles costumam ler a bula, 63% verificam a validade e 20% já tomou remédio vencido.

A presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Mônica Meira, explica que a pesquisa faz uma avaliação importante sobre a atuação do profissional farmacêutico. “Uma grande preocupação é sobre a prescrição farmacêutica e a pesquisa, nos mostrou que os farmacêuticos respeitam a receita médica. A população acredita no nosso trabalho e sabe da nossa responsabilidade”, pontuou.

De acordo com ela com a lei 13.021/14 as farmácias são obrigadas a manter um profissional farmacêutico durante todo o horário de funcionamento e isso favorece a população que muitas vezes tem dificuldade de conseguir marcar uma consulta com o profissional médico. “Estamos disponíveis para atender a demanda da população e fazer esse acompanhamento farmacoterapêutico, é só pedir para conversar conosco e faremos o atendimento e orientação necessária”, afirmou.

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