PESQUISA
Auxílio emergencial aumentou em 132% a renda de alagoanos sem estudo
Dados foram divulgados pelo Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas.jpg)
Os alagoanos sem escolaridade aumentaram a renda em 132% com o auxílio emergencial, segundo estudo feito pelos pesquisadores Lauro Gonzalez e Bruno Barreira, do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas, divulgado nesta quinta-feira, 30.
Para fazer o cálculo, os dois pesquisadores usaram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad covid-19. Essa pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O auxílio emergencial paga cinco parcelas de R$ 600. No caso de mães chefes de família, cada parcela é de R$ 1,2 mil. O efeito do auxílio emergencial na renda dos alagoanos varia de acordo com o trabalho, nível de escolaridade e região do estado.
Em relação aos brasileiros sem escolaridade, foi constatado um aumento de 156% com o auxílio emergencial. Com a média geral, a renda cresceu em 24% entre os beneficiários do auxílio.
A diferença das duas porcentagens ocorre por causa da desigualdade de renda entre brasileiros. Os de menor escolaridade têm menor renda. Por isso, quem recebia menos antes da pandemia do novo coronavírus teve um aumento mais expressivo.
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