Agência Brasil
Alagoas produziu 8 mil toneladas de peixe de cultivo, sendo 5,3 da espécie tilápia
O atual Anuário Brasileiro da Piscicultura mostra que Alagoas sofreu uma retração na produção de espécies em cultivo ou cativeiro no ano passado, com um volume menor em 250 toneladas (variação de 3,0) em relação a 2018. O documento é o mais recente produzido pela Associação Brasileira da Psicultura (Peixe BR). Ainda assim, o estado produziu 8 mil toneladas de pescado, especialmente tilápias (5.396 t) e espécies nativas.
O Brasil é o 4º maior produtor de tilápia no mundo, perdendo apenas para a China, Indonésia e Egito. A tilápia é uma espécie com 100% de aproveitamento, ou seja, couro, escamas e carne são matérias-primas para vários segmentos industriais. Alagoas, que ocupava o 19º lugar entre as demais unidades federativas na produção de pescado, caiu uma posição no ranking. Os estados que mais produzem espécies de cultivo são o Paraná, São Paulo, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Segundo o anuário, a piscicultura brasileira manteve a rota de crescimento em 2019. A produção avançou 4,9% e chegou a 758.006 toneladas, um crescimento de 4,9% sobre o ano anterior (722.560 t). Foi o maior índice entre todas as proteínas animais no país. A grande oferta de tilápia no segundo semestre de 2018 e primeiro de 2019 fez com que o produtor reduzisse o povoamento levando à escassez do produto na segunda metade do ano passado.
O Nordeste, em 2019, produziu 138.980 toneladas de peixes de cultivo, um aumento de 3,46% em relação ao ano anterior. As espécies mais exportadas pelo Brasil são tilápias (81,35%), bagres, curimatãs, tambaqui, surubins, pacu, bijupira e trutas. Em 2019, Alagoas exportou 1,15 mil toneladas de pescado.
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