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Psicóloga faz vaquinha virtual para garantir tratamento contra câncer

A psicóloga Alexsandra Amaral, 41 anos, foi diagnosticada em 2013, aos 34 anos, com um câncer de mama agressivo e precisou fazer a mastectomia total. Desde então, continuou em manutenção da doença, mas em julho deste ano percebeu uma ondulação abaixo da axila e, para sua surpresa, o câncer voltou como metástase, na fase IV, ainda mais agressivo.
Para conseguir manter a sobrevida nesta segunda luta contra o câncer ela precisa da medicação Kisqali, caixa com 63 comprimidos, que custa entre R$ 15 mil e R$ 20 mil. Por ser de alto custo, entrou com processo de judicialização para ter acesso gratuito. Mas Patrícia não pode esperar. Enquanto não sai a decisão da Justiça, resolveu realizar vaquinha virtual- ID: 1418721- com meta de arrecadar R$ 40 mil para ficar ao menos dois meses “tranquila”.
A solidariedade de todos é importante e a causa também. Ela precisa de sua ajuda, #JuntosPelaAlexsandra. Confiante, diz que qualquer valor é bem-vindo e acredita na sensibilidade das pessoas neste desafio. Vale ressaltar que a medicação é indicada para controle da doença em estágio avançado, prolongando a sobrevida com maior qualidade.
Emocionada, diz que anos atrás recebeu o abraço e a acolhida das pessoas e que agora não será diferente. E, assim, espera contar, mais uma vez, com os amigos, com os amigos dos amigos e com quem puder contribuir com a vaquinha, quem puder compartilhar. Confiante, acredita na generosidade das pessoas e até profetiza. “Eu sei que já deu tudo certo”. A psicóloga de Maceió já sentiu que a solidariedade vai além das fronteiras.
Em uma das campanhas conseguiu uma caixa da medicação, doação vinda do Paraná. Agora é a vez de todo Brasil se unir e contribuir. Quer saber mais: http://vaka. me/1418721. Lá Alexsandra fala do problema, dos desafios, de fé e esperança. Também agradece e acredita.
A doença
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Porém, o tipo histológico mais comum de câncer de mama é o carcinoma de células epiteliais, que se divide em lesões in situ e invasoras. Os carcinomas mais frequentes são os ductais ou lobulares. No mundo, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres. Em 2018, ocorreram 2,1 milhões de casos novos, o equivalente a 11,6% de todos os cânceres estimados. Esse valor corresponde a um risco estimado de 55,2/100 mil.
Independentemente da condição socioeconômica do país, a incidência desse câncer se coloca entre as primeiras posições das neoplasias malignas femininas. No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de mama feminina, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil. Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante.
Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes.
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