Pandemia afetou positivamente a renda de 27% dos alagoanos

A pandemia da Covid-19 afetou positivamente a renda de 27% dos alagoanos, segundo pesquisa encomendada pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e divulgada nesta terça-feira, 3. Os outros 73%, dos 3,2 mil entrevistados não foram afetados.

Além de Alagoas, o único outro estado nordestino que conseguiu se sair bem durante o período de janeiro a abril foi a Paraíba, também com 27% dos entrevistados afirmando terem sido afetados positivamente.

Ainda de acordo com o estudo, 31% dos moradores de Alagoas e da Paraíba indicaram que a pandemia impactou positivamente a renda domiciliar. Para os que indicaram perda de renda, 31% indicaram que perderam entre 26% a 50% da renda domiciliar.

Alagoas e Paraíba vão na contramão da média regional, já que 70% dos nordestinos foram afetados de forma negativa, o que já era esperado diante das medidas adotadas para conter a propagação do vírus, que reduziram o funcionamento de diversas atividades econômicas, particularmente aquelas intensivas em contato (comércio e serviços).

Os impactos foram diferenciados com 16% indicando uma elevação na renda pessoal e outros 24% indicando que não houve alteração. O impacto negativo foi maior entre os jovens adultos entre 31 e 40 anos (67%), com instrução até nível médio (60%) e renda até 1 salário mínimo (60%).

Considerando os resultados por unidade da federação, os moradores do Piauí (79%), Ceará (65%) e Espírito Santo (64%) foram os que mais indicaram ter perdido renda por conta da pandemia. 

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