LEILÃO NA B3
Divergência no conselho da BRK fez empresa desistir de comprar blocos em Alagoas, diz jornal
Oposição ao negócio foi feita por dois conselheiros que contestaram os pareceres de técnicos
Uma divergência no conselho de administração da BRK Ambiental travou os planos do alto comando executivo da empresa de fazer uma oferta por dois ativos que foram arrematados na segunda-feira, 15, no leilão de saneamento promovido pelo governo de Alagoas. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.relacionadas_esquerda
Na última segunda-feira, o Consórcio Alagoas arrematou na Bolsa de Valores do Brasil (B3), o bloco B do leilão para o saneamento básico de Alagoas com o lance de R$ 1,2 bilhão em valor de outorga. O bloco C foi arrematado pelo Consórcio Mundaú, pelo valor de R$ 430 milhões.
O contrato de 35 anos de concessão é válido para 34 cidades nas regiões Agreste e Sertão que compreendem o Bloco B e para o Bloco C, com 27 municípios da Zona da Mata e do Litoral Norte do Estado, ambos administrados atualmente pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a oposição ao negócio foi feita por dois conselheiros que contestaram os pareceres de técnicos da BRK favoráveis ao negócio em Alagoas, e por falta de unanimidade o negócio acabou não indo para frente.
Hoje, o Estado de Alagoas já tem uma concessão regional de água e esgoto em curso. Em setembro do ano passado, a BRK Ambiental venceu a disputa pela região metropolitana de Maceió (AL), com uma outorga agressiva de R$ 2 bilhões.
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