FUTEBOL E JUSTIÇA

Justiça mantém validade de eleição da CBF questionada por Gustavo Feijó

Ex-vice-presidente tentou suspender realização do pleito em março deste ano
Por Bruno Fernandes 21/06/2022 - 12:18
Atualização: 21/06/2022 - 12:33
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Lucas Figueiredo / CBF
Gustavo Feijó, ex-vice-presidente da CBF
Gustavo Feijó, ex-vice-presidente da CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) conseguiu ontem, 20, uma vitória na Justiça de Alagoas contra o ex-vice-presidente da entidade, o ex-prefeito de Boca da Mata Gustavo Feijó, e manteve válida a eleição para presidente da entidade realizada em março deste ano. O alagoano era um dos concorrentes.

Dias antes da eleição na confederação, Feijó conseguiu uma decisão no Tribunal de Justiça do estado, em primeira instância, que suspendeu o pleito - que, ainda assim, aconteceu na sede da entidade, no Rio de Janeiro, mesmo sob pagamento de multa.relacionadas_esquerda

A confederação recorreu da decisão do juiz Henrique Gomes de Barros Teixeira, da 1ª Vara Cível de Maceió e o caso foi julgado nesta segunda-feira pela 2ª Câmara Cível. A alegação da Confederação Brasileira de Futebol era de que a 1ª instância não tinha competência para julgar o mérito.

O caso foi a julgamento, primeiramente, no dia 10 de junho, quando a desembargadora Elisabeth Nascimento, relatora, deu razão à reclamação da CBF. Porém, o desembargador Celyrio Accioly pediu vistas. Com o julgamento retomado nesta segunda-feira, Accioly votou junto com a relatora. Feijó ainda pode recorrer.

Eleição no Rio de Janeiro

O ex-presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, de 68 anos, foi eleito para comandar a entidade pelos próximos quatro anos (23 de março de 2026), com direito a disputar uma reeleição, mesmo depois de decisão do juiz Henrique Gomes de Barros Teixeira, da 1ª Vara Cível de Maceió, que suspendeu o pleito a pedido de Gustavo Feijó.

Antes da eleição houve momentos de tensão. Gustavo Feijó, opositor de Ednaldo Rodrigues, chegou a sentar-se na cadeira que estava reservada para Ednaldo Rodrigues. Depois se retirou do auditório e reclamou do não cumprimento da decisão da Justiça de Alagoas.

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