DESABASTECIMENTO

Operação Pipa é suspensa em Alagoas e comunidades ficam sem água potável

Ministério alega falta de recursos para manter distribuição e prefeitos buscam alternativas para crise
Por Tamara Albuquerque 14/11/2022 - 13:02
Atualização: 14/11/2022 - 14:50
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Prefeitos discutem alternativas e medidas para manter Operação Pipa em Alagoas
Prefeitos discutem alternativas e medidas para manter Operação Pipa em Alagoas

O Ministério do Desenvolvimento Regional suspendeu a distribuição de água potável para comunidades em vários municípios de Alagoas. A interrupção do abastecimento, através da  Operação Pipa, teve como justificativa a falta de recursos.

Em 2020, a média mensal de atendimento do programa foi de cerca de 2 milhões de pessoas em 600 municípios em todo o país. Uma média de 4,2 mil carros-pipa foram contratados por mês. Aproximadamente, 640 municípios do semiárido brasileiro são atendidos pelo programa. A suspensão da operação aconteceu no começo deste mês de novembro.

Nesta manhã, 14, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley e prefeitos se reuniram com representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Defesa Civil Estadual e outros órgão para discutir alternativas para manutenção da Operação Pipa.

Hugo Wanderley afirmou durante o encontro que vai solicitar audiência com o Secretário Nacional de Defesa Civil, que também operacionaliza a operação, para discutir o tema, que é uma questão de garantia da sobrevivência. “Existe uma demanda grande pelo acesso de água potável. Apesar de existir água nos açudes, ela não é própria para o consumo humano. Então, estamos buscando uma solução para falta de abastecimento de carro pipa para essas comunidades”, afirmou o presidente.

Participaram da reunião o prefeito de Pão de Açúcar Jorge Dantas e prefeita Jeane Moura. A Operação Pipa é comandada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em conjunto com o Ministério da Defesa.


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