SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Parlamentares alagoanos silenciam diante das revelações da Operação Hefesto

Aliados de Arthur Lira foram alvos da Polícia Federal
Por Redação 02/06/2023 - 15:24
Atualização: 02/06/2023 - 19:47

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Alfredo Gaspar, Fábio Costa, Rodrigo Cunha e Cabo Bebeto não se pronunciaram
Alfredo Gaspar, Fábio Costa, Rodrigo Cunha e Cabo Bebeto não se pronunciaram

Os deputados federais Alfredo Gaspar e Delegado Fábio Costa, o senador Rodrigo Cunha e o deputado estadual Cabo Bebeto têm chamado a atenção pelo silêncio ensurdecedor diante das recentes investigações da Operação Hefesto. Essa operação, que visa combater a corrupção, atingiu aliados do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira.

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No entanto, enquanto as investigações avançam e revelam detalhes sombrios, os mencionados parlamentares permanecem omissos e não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.

É importante ressaltar que esses políticos têm se apresentado como defensores da luta contra a corrupção, o que intensifica a expectativa da sociedade alagoana por uma manifestação clara e transparente.

A Operação Hefesto teve desdobramentos na última quinta-feira, dia 1º, quando foram apreendidos cerca de quatro milhões de reais. Essa ação representa um cerco mais próximo ao presidente do União Brasil, Luciano Cavalcante, que está diretamente ligado aos partidos de Gaspar e Costa.

A Polícia Federal está investigando possíveis fraudes que podem ter gerado um prejuízo de R$ 8,1 milhões. Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e dois de prisão temporária durante a operação.

A investigação começou em 2022, quando foi descoberto que todas as aquisições dos kits de robótica em municípios de Alagoas eram assinadas com uma única empresa pertencente a aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

É importante destacar que os contratos para a compra dos kits de robótica foram realizados com recursos provenientes, na maioria, das bilionárias emendas de relator do Orçamento. Naquela época, durante o governo de Jair Bolsonaro, Lira era responsável por controlar a distribuição de parte dessas verbas em Brasília.

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