Mônica Cavalcante: polícia apreende camisa e suposta arma utilizada no crime

A Polícia Civil apreendeu nesta terça-feira, 27, uma arma e uma camisa com manchas de sangue na residência onde morava Mônica Cavalcante, morta a tiros pelo seu esposo, Leandro Pinheiro Barros, em São José da Tapera, interior de Alagoas.

Horas antes do crime, que aconteceu no domingo, 18, Mônica gravou um vídeo chorando e dizendo que se algo acontecesse a ela, o marido seria o culpado.

“A gente realizou a apreensão de uma arma de fogo que estava no interior da residência do casal, uma nove milímetros que pertencia ao esposo da Mônica e encaminhamos essa arma para o Instituto de Criminalística para realização de exame de confronto balístico justamente para podermos confirmar que foi essa arma utilizada no crime", detalhou o delegado Diego Nunes, responsável pela investigação.

O delegado explicou ainda que uma camisa que o autor do crime utilizava no momento do ato foi encontrada. "Essa camisa apresentava uma grande marcha de sangue e também foi encaminhada para o Instituto de Criminalista”.

Ainda segundo o delegado, oitivas realizadas com testemunhas revelaram que algumas vezes a vítima chegou ao seu local de trabalho apresentando hematomas em virtude justamente das agressões que ela já havia sofrido outras vezes.

“Nós seguimos realizando buscas. Todo o aparato da Polícia Civil está empenhado nessa prisão inclusive com o apoio das polícias civis de outros estados para podermos com a maior possível realizar a prisão do autor do crime”, concluiu.

O crime

Mônica Cavalcante foi assassinada pelo marido, Leandro Pinheiro Barros, na madrugada do dia 18 de junho após uma discussão entre os dois durante uma festa.

Ela gravou um vídeo momentos antes de morrer, denunciando sofrer violência física e psicológica. A mulher diz na gravação que se algo acontecesse com ela, o esposo seria o culpado.

O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação do vídeo e provocou a organização do protesto no sétimo dia da morte da mulher.

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