judiciário
TJ de Alagoas é o menos eficiente e mais caro do país
Dados constam de relatório do CNJ; gastos do tribunal em 2024 passarão de R$ 800 milhões
O orçamento do Estado de Alagoas para o ano de 2024, elaborado pelo governo do Estado e encaminhado para apreciação dos deputados estaduais, fixa em R$ 16,9 bilhões os gastos para o próximo ano.
O documento disponível no site da Assembleia Legislativa aponta o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) como o terceiro maior orçamento da máquina pública estadual, de R$ 802 milhões atrás, apenas, do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), que irá dispor de R$ 880,7 milhões e da Polícia Militar, que terá à disposição R$ 812,1 milhões para todo o ano de 2024.
Mesmo com tanto dinheiro disponível para o próximo ano, o TJAL aparece como o segundo menos eficiente do país na execução de suas atividades. É o que aponta o mais recente Relatório Justiça em Números, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no final de agosto.
O documento aponta que o órgão ficou à frente apenas do Tribunal de Justiça do Acre, que alcançou 47% de eficiência. O Tribunal de Alagoas chegou aos sofríveis 49%. A cada ano, o CNJ divulga o balanço do desempenho do Judiciário de todo o país, em todos os níveis.
O IPC-Jus, como é classificado o índice, revela que apenas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul alcançou IPC-Jus de 100%. Além disso, os tribunais de Goiás, Santa Catarina e o vizinho Sergipe alcançaram índices acima de 90%. O documento do CNJ revela, ainda, que o Tribunal de Justiça de Alagoas, além de pouco eficiente, está entre os mais gastadores.
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