Alagoas registrou 357 casos de dengue e nenhuma morte nos primeiros dois meses do ano. Os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) indicam uma situação positiva em meio à crescente preocupação nacional com a epidemia.

Especialistas atribuem o baixo número ao conjunto de medidas preventivas e de controle implementadas tanto pelo poder público quanto pela população. A eliminação de água parada, principal criadouro do mosquito Aedes aegypti, é destacada como a estratégia central na redução dos casos.

Além da prevenção, a detecção precoce dos sintomas e o tratamento adequado são fundamentais para controlar a propagação da doença. Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, podendo evoluir para casos graves.

Estado de emergência

Após o governo de São Paulo decretar estado de emergência para dengue nesta terça-feira, 5, o Brasil passa a ter nove unidades da Federação (UF) nesse estado crítico de saúde pública. As demais UFs são: Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Amapá.

De acordo com a atualização mais recente do Ministério da Saúde, publicada na tarde dessa segunda-feira, 4, há 1.212.263 casos prováveis de dengue e 278 óbitos confirmados, enquanto outros 744 estão sob investigação.

Quais os sintomas da dengue?

Os sintomas consistem em dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, febre, enjoos, vômitos e manchas vermelhas, além de causar outros sintomas como sonolência, irritabilidade e confusão mental.

A doença tem dois tipos: dengue clássica e hemorrágica. Na hemorrágica, as plaquetas que ajudam na coagulação são destruídas, causando sangramentos na gengiva ou nas fezes.

Vale ressaltar que não existe um remédio específico para tratar a dengue, os medicamentos para aliviar os sintomas devem ser prescritos por um médico. Alguns remédios comuns, encontrados sem prescrição, podem aumentar o risco de sangramento.