Alagoas registrou 3.560 casos prováveis de dengue de janeiro a março deste ano, segundo a a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau). Com isso, o estado já contabiliza mais da metade do total de casos prováveis da doença ao longo de todo o ano de 2023, quando foram registrados 4.788 casos, segundo o DataSUS.

O número de casos prováveis registrados nos três primeiros meses deste ano também representa um aumento de 134,2% em comparação com o mesmo período de 2023. Quando foram notificados 1.520 casos prováveis.

De acordo com a pasta, dos 3.560 casos notificados em 2024:

- 1.807 foram confirmados (1.770 encerrados como dengue, 34 como dengue com sinais de alarme e 3 como dengue grave)
- 694 casos foram descartados
- 1046 aguardam encerramento (existe um prazo para encerramento do caso de 60 dias a partir da data de notificação)

Na terça-feira, 2, o Ministério da Saúde informou que Alagoas e outros seis estados permanecem com tendência de aumento consolidada no número de casos de dengue. 

Oito unidades federativas brasileiras já estão com tendência de queda e outras 12 estados apresentam tendência de estabilidade.

Estado investiga cinco mortes que podem ter sido causadas por dengue

A Sesau informou que investiga cinco óbitos que se enquadram em suspeita de casos de dengue. Dois casos aconteceram em União dos Palmares e os outros três em Maceió, Santana do Mundaú e Viçosa.

Em março, o estado confirmou a primeira morte por dengue do ano. O paciente era o jogador de futebol João Leonardo Isidoro de Almeida Lau, de 19 anos. O jovem foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE) com sintomas de dengue grave, mas não resistiu e faleceu.

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