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MP apura denúncia sobre venda de semijoias e com metais cancerígenos em AL

Produtos estariam sendo vendidos com quantidade não permitida de chumbo e cádmio
Por Redação 29/10/2024 - 19:20

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Governo Federal / Inmetro
A olho nu, é impossível detectar a presença dos metais
A olho nu, é impossível detectar a presença dos metais

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) está apurando uma denúncia de venda de semijoias e bijuterias em Maceió, feitas com metais que podem causar câncer. 

Para impedir a entrada de produtos de baixa qualidade e evitar o risco de intoxicação, a portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) n. 123/2021, define que as concentrações máximas de cádmio e de chumbo, em peso, são de 0,01% e 0,03% do metal presente no produto, respectivamente.

"É uma comercialização que existe em toda a cidade, desde pequenas lojas até ambulantes. São materiais que são ofensivos à saúde humana, uma vez que podem conter alta carga de metais pesados, como cádmio e o chumbo. São metais pesados. Se estiver acima da composição exigida por lei, pode causar infecções subcutâneas sérias, problemas renais crônicos e até câncer", alertou o promotor de Justiça Max Martins em entrevista à TV Pajuçara.

O promotor destacou que, a olho nu, é impossível detectar a presença dos metais, que dão essa aparência de mais brilho. Por causa disso, o MP-AL quer coletar produtos para serem testados em Pernambuco. 

"O objetivo agora é buscar junto ao Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Imec) daqui de Alagoas, a apreensão e coleta de vários desses materiais para que possamos encaminhar a Pernambuco e saber se realmente esse material está sendo comercializado em Maceió e Alagoas".

De acordo com o MP-AL, se o comerciante tiver ciência de que está vendendo produtos dessa natureza, pode sofrer implicações penais.

"Dica ao consumidor: procurar lojas e locais que fazem a revenda com certa frequência, que são reconhecidamente de notória credibilidade. Evitar comprar esse material de locais em que não tem, muitas vezes, a origem ou procedência deste produto", recomendou.

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