A aprovação do presidente Lula sofreu uma queda expressiva em sua base de apoio, especialmente no Nordeste, onde recuou de 59% para 52%, enquanto a desaprovação subiu de 37% para 46%. Entre as mulheres, 53% desaprovam sua gestão, percentual que cresce para 64% entre os jovens e 45% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos. Pela primeira vez, mais eleitores consideram o atual governo pior do que o de Jair Bolsonaro (43% contra 39% que o avaliam como melhor).

A segunda rodada da pesquisa Genial/Quaest de avaliação do governo em 2025 mostra uma escalada de 7 pontos percentuais na desaprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: de 49% em janeiro para 56%. A pesquisa mostra forte deterioração em sua base do apoio.

O Nordeste é a única região onde a aprovação, de 52%, supera a desaprovação, de 46%. Desde a última pesquisa, a aprovação de Lula na região caiu 7 pontos e a desaprovação subiu 9 pontos percentuais. A queda se repete em todos os outros grupos. Em janeiro, 61% aprovavam e 35% desaprovavam o trabalho do presidente. Na pesquisa atual, a aprovação tem 54% e a desaprovação, 44%.

Entre as mulheres, grupo que sempre se destacou como apoiador do presidente, pela primeira vez a desaprovação supera a aprovação. Passou de 47% para 53%, enquanto a aprovação recuou 49% para 43%. Por faixa etária, o destaque são os jovens: 64% desaprovam Lula, contra 52% em janeiro. Apenas na faixa de 60 anos ou mais a aprovação, de 50%, supera a desaprovação, de 46%.

Os que ganham até 2 salários mínimos continuam aprovando o presidente (52% contra 45%), assim como aqueles que têm até o Ensino Fundamental incompleto.

Na comparação com seus dois mandatos anteriores, 53% consideram que este está pior (45% em janeiro) e 20%, que está melhor (32% em janeiro). E, pela primeira vez, o governo Lula é considerado pior que o do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim pensam 43% dos entrevistados, contra 39% que consideram o atual governo melhor do que o de Bolsonaro. Para 81%, Lula deve fazer um governo diferente nos próximos dois anos.