CONFIRA

Quem era Ana Beatriz, adolescente encontrada morta em sítio de AL

Jovem estava desaparecida desde o dia 8 de abril
Por Redação 03/05/2025 - 18:29
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Ana Beatriz, de 15 anos, desaparecida desde 8 de abril
Ana Beatriz, de 15 anos, desaparecida desde 8 de abril

Discreta, carinhosa e dedicada, era assim que a jovem Ana Beatriz Moura, de 15 anos, era lembrada por familiares e amigos. A adolescente, que estava desaparecida desde o dia 8 de abril, foi encontrada morta neste sábado, 3, após 25 dias de buscas. O corpo estava enterrado dentro de uma fossa em um sítio localizado na Grota Seca, entre os bairros de Guaxuma e Garça Torta, em Maceió. A propriedade ainda não teve o dono identificado pela polícia.

Ana Beatriz morava com a família no bairro do Jacintinho, na parte alta da capital. O caso mobilizou a comunidade, que realizou protestos cobrando respostas das autoridades e criticando a demora nas buscas. Cartazes com frases como “não vamos parar até encontrá-la” marcaram os atos públicos.

Segundo a Polícia Civil de Alagoas, o local foi descoberto após diligências realizadas por uma comissão de delegados formada especialmente para investigar o caso. Um homem, de 43 anos, está preso preventivamente, suspeito de envolvimento no assassinato da jovem. Ele é casado e mantinha, segundo a polícia, uma relação extraconjugal com Ana Beatriz.

A adolescente foi vista pela última vez ao sair do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), onde estudava. Na ocasião, ela solicitou uma corrida por aplicativo para ir ao encontro do suspeito no bairro da Garça Torta. Imagens de câmeras de segurança e registros bancários ajudaram a polícia a identificar a conexão entre os dois. 

Segundo informações da delegada Maíra Balbi à imprensa, uma peça de roupa da vítima foi encontrada no local. Ela afirmou ainda que o suspeito, que é casado, foi ligado ao caso por meio de um Pix que ele solicitou a uma terceira pessoa para ser transferido a Ana Beatriz, pouco antes de ela pegar o mototáxi.

A localização do corpo ocorreu após quase um mês de investigações, que contaram com o trabalho conjunto da Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DCCCA), da Coordenadoria da Infância e Juventude, da DHPP, da Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1) e do Corpo de Bombeiros.

A polícia segue investigando o caso para esclarecer a dinâmica do crime e identificar outros possíveis envolvidos. Informações sobre o caso podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia, no número 181.

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