Política

Governo Lula discute medidas para baixar preço dos alimentos

Reunião nesta 5ª terá presenças dos ministros da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Fazenda
Por Agências 05/03/2025 - 14:10
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CUT/Comunicação
Compras em supermercado
Compras em supermercado

A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne na manhã desta quinta-feira (6) para discutir estratégias de redução do preço dos alimentos, tema que se tornou uma das maiores preocupações do governo diante do impacto direto na percepção da população.

O encontro será coordenado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e contará com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e representantes do Ministério da Fazenda, destaca o jornalista Valdo Cruz em sua coluna no g1.

A pauta envolve a análise de propostas sugeridas por setores da economia, incluindo produtores rurais e supermercadistas, que foram enviadas ao governo na última semana. Após a reunião técnica, Lula deve convocar sua equipe para definir quais medidas podem ser adotadas de imediato para conter a alta dos preços e reduzir os impactos na economia doméstica.

Os setores produtivos listaram alternativas para aliviar o custo da alimentação, mas destacaram que uma redução mais consistente só será sentida a partir da colheita da nova safra agrícola, prevista para março.

Na última quinta-feira (29), Fávaro e Teixeira já haviam realizado reuniões preparatórias com representantes do agronegócio e do varejo para coletar sugestões. Agora, segundo a reportagem, o governo entra na fase de avaliar a viabilidade dessas propostas e definir quais poderão ser implementadas de forma prática e com impacto direto nos preços ao consumidor.

Durante as discussões, produtores rurais se manifestaram contra a possibilidade de cotas de exportação para produtos como carne e soja, ideia que circula dentro do governo como alternativa para garantir preços internos mais baixos. O setor, porém, alerta que essa medida poderia prejudicar a balança comercial e pressionar ainda mais o dólar, elevando os custos de importação e impactando outros setores da economia.


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