MEIO AMBIENTE

Proteção da Floresta exige preservação, alerta especialista

Amazônia é hoje o bioma com a maior extensão de floresta natural
Por Assessoria 17/08/2025 - 08:00
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© Valter Campanato/Agência Brasil
Proteção da Floresta exige preservação, alerta especialista
Proteção da Floresta exige preservação, alerta especialista

No Brasil, temos observado avanços na produção de madeira, tanto na fiscalização quanto na certificação. A certificação, assessorada por profissionais especializados, é crucial para evitar a compra de produtos resultantes do desmatamento.

Atualmente, o Brasil possui uma vasta área florestal, cobrindo cerca de 58,3% do território nacional, correspondendo a aproximadamente 496 milhões de hectares. A maioria dessa área é de florestas naturais (cerca de 98%), com uma parcela de florestas plantadas (em torno de 2%). “O ideal é que essa participação aumente, seja por meio de ações de crédito de carbono — quando empresas promovem compensação de CO₂ — ou simplesmente para ampliar o estoque de florestas criado pela ação humana”, afirma Vinícius Oliveira, engenheiro florestal e diretor da Henvix Ambiental.

A Amazônia é hoje o bioma com a maior extensão de floresta natural. O Brasil, no entanto, enfrenta desafios significativos com o desmatamento, registrando a perda de aproximadamente 15% das florestas naturais nos últimos 38 anos, e esse dano se intensificou nos últimos cinco anos.

Incêndios

Para o combate aos incêndios nas matas, que vêm crescendo anualmente e causando prejuízos a pessoas e animais, é fundamental evitar acender fogo desnecessário em áreas florestais. “O tempo seco favorece esses incêndios. É necessária mais fiscalização e prevenção. Deve haver brigadas treinadas nas áreas mais remotas e uma população consciente, o que ajuda a evitar esse tipo de problema”, destaca Vinícius.

Propensão nesta época no ano

O engenheiro alerta também sobre a época do ano e a umidade baixa, que favorecem incêndios. “No nosso país, a pior época, mais propensa a incêndios, costuma ser de junho a outubro, sendo agosto um mês crítico. Condições climáticas como altas temperaturas, baixa umidade do ar e ventos fortes também contribuem para aumentar o risco”, conclui o engenheiro florestal.


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