SAÚDE
Casos de dengue aumentam quase 20% em Maceió; veja bairros mais afetados
Capital registrou 271 casos confirmados e 301 casos prováveis da doençaO número de casos confirmados de dengue em Maceió aumentou 18,89% entre janeiro e março de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Ainda conforme a pasta municipal, em 2023 foram confirmados 228 casos da doença, frente aos 217 confirmados este ano. Há ainda 301 casos prováveis da doença.
Segundo a SMS, o 6º Distrito Sanitário é o que apresenta a maior incidência por 100mil hab. Entre os bairros destacam-se:
— Chã de Jaqueira (67,29 casos /100mil hab)
— Pitanguinha (67,08 casos/100mil hab)
— Jardim Petrópolis (62,35 casos /100mil hab)
O Brasil enfrenta uma epidemia de dengue. O país chegou a 1.684.781 casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024, segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta sexta-feira, 16. O número supera a taxa total de 2023, 1.658.816.
Apesar do crescimento nos números, a capital não apresenta índices epidêmicos de dengue - 300 casos para cada 100 mil habitantes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Carmem Samico, gerente de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da SMS, a situação epidemiológica de Maceió está dentro do esperado.
“Nossa situação está sob controle e apresenta um cenário diferente do Sul e Sudeste. Estamos monitorando constantemente esses casos para que não fuja da normalidade e mantendo nossas ações de rotina com o trabalho dos agentes de endemias nos bairros da capital”, destaca.
Entretanto, como períodos de chuva intercalados com altas temperaturas propiciam um ambiente favorável para a proliferação do mosquito e a replicação do vírus, a SMS alerta para a necessidade de intensificar os cuidados de prevenção.
A adoção de práticas simples de inspeção em sua própria residência é importante na luta contra o mosquito. Uma das medidas é a eliminação de recipientes que possam acumular água parada. Vasos de plantas, pneus velhos, garrafas e latas são exemplos comuns de objetos propícios à reprodução do Aedes aegypti.
Outra orientação importante é a manutenção adequada das caixas d'água. Verificar regularmente se estão bem vedadas e sem vazamentos pode evitar o acúmulo de água parada, um ambiente ideal para a reprodução dos mosquitos. Além disso, é recomendável limpar as calhas e manter ralos fechados quando não estiverem em uso, impedindo o acesso do mosquito às áreas internas das residências.
Como denunciar
A população pode denunciar imóveis suspeitos de abrigar focos do mosquito através do Disk Dengue (82) 3312-5495 ou WhatsApp (82) 98232-8101. Os agentes de saúde realizam inspeções nestes locais denunciados para identificar e eliminar possíveis criadouros.
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