Durante o período de Carnaval, três mulheres precisaram ser acolhidas na Casa da Mulher Alagoana após sofrerem violência doméstica. Elas chegaram acompanhadas de seus filhos, totalizando seis crianças, e foram encaminhadas pela Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar.

As vítimas receberam atendimento jurídico e psicológico, além de medidas protetivas de urgência concedidas pelos juízes Soraya Maranhão e Kleber Borba. Segundo a diretora da Casa da Mulher, Paula Lopes, o acolhimento garantiu a integridade das vítimas e o suporte necessário para que retomem suas vidas com segurança.

A Casa funcionou normalmente durante o feriado, contando com o apoio da rede de proteção, incluindo Conselhos Tutelares e a Central de Flagrantes. A comandante da Patrulha Maria da Penha, major Dayana Queiroz, destacou que o enfrentamento à violência contra a mulher precisa ser realizado de forma integrada.

Em 2024, apenas uma mulher e seu filho buscaram abrigo durante o Carnaval. O aumento neste ano, segundo a direção da Casa da Mulher, pode estar relacionado à maior divulgação dos serviços e à confiança das vítimas na rede de apoio.