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Programa para manutenção de empregos formais que custará R$ 51 bilhões.
O ministro da Economia,Paulo Guedes, indicou nesta quarta-feira que uma série de medidas que já haviam sido divulgadas pela equipe econômica serão encaminhadas no formato de Medidas Provisórias ao Congresso até até amanhã.
O ministro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro assinará duas MPs hoje e mais duas na quinta-feira, sem especificar quais temas serão abordados primeiro, mas uma deles prevê que o governo cobrirá a diferença de salário dos trabalhadores que tiverem jornada reduzida em “20%, 25%, 30%”, em um programa para manutenção de empregos formais que custará R$ 51 bilhões.
“Se a empresa está com uma dificuldade e quiser reduzir 20, 25, 30% do salário, o governo vai lá e paga os 20, 25, 30% do salário. Ou seja, nós estamos pagando às empresas para manterem os empregos, que foi a promessa do presidente, lutar pela preservação dos empregos”, disse ele, em rápida fala no Palácio do Planalto.
Essa medida é uma proposta completar àquela que financia a folha de pagamento das empresas. A medida de financiamento da folha, segundo o ministro, vai conceder crédito para que empresários mantenham o pagamento dos salários, com um limite de 2 salários mínimos por trabalhador. O custo dessa proposta será de R$ 34 bilhões para o Tesouro e mais R$ 6 bilhões para os bancos.
A ideia é que a empresa que resolva manter empregos seja beneficiada com o complemento do salário pelo governo, que também dará um crédito para o patrão arcar com o restante da remuneração, sendo que o dinheiro irá “na veia” para o trabalhador, disse o ministro.
Guedes também citou a destinação de R$ 16 bilhões da União ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) — outra iniciativa que havia sido anunciada no passado, mas que ainda não tinha sido concretizada.
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