SUCESSÃO ESTADUAL

Candidatos usam rádio e TV para fortalecer posições

Dantas e Collor tentam garantir 2º turno; Cunha briga para sair da desvantagem e Rui promete virar o jogo
Por Odilon Rios 27/08/2022 - 07:20
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Divulgação
TV e rádio: a última chance dos candidatos atraírem indecisos e arrependidos
TV e rádio: a última chance dos candidatos atraírem indecisos e arrependidos

Os candidatos registrados para as eleições de 2022 já estão na TV e no rádio na tradicional propaganda eleitoral gratuita, em busca dos votos dos indecisos ou arrependidos. Desde a sexta-feira, 26 de agosto, eles terão 33 dias (até 29 de setembro) em busca de sucesso nesta empreitada.

Entre os que disputam o Governo, o objetivo é o mesmoganhar as eleições- porém cada um enfrenta seus desafios internos. E eles são diferentes em cada QG. Para o senador Rodrigo Cunha (União Brasil) só resta a TV e o rádio para virar o jogo e sair da terceira/quarta colocação nas pesquisas. Para isso, vai em busca dos redutos do seu aliado, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP), onde possa brigar por cada voto. 

Seu tempo de TV e rádio é o maior entre todos os postulantes à principal cadeira do Palácio República dos Palmares: 3 minutos e 49 segundos. O senador Fernando Collor (PTB) tem apenas 1 minuto. Por isso as ruas e as redes sociais são primordiais. Ele arrasta, além do próprio prestígio, a voz, o rosto e os soldados do presidente Jair Bolsonaro (PL) principalmente nas periferias, os mesmos rincões onde estavam os “descamisados” pelo então Collor de 1989. 

A tática vem funcionando: está em segundo lugar nas pesquisas e deve ir para o segundo turno com o governador Paulo Dantas (MDB), em busca da reeleição. Dantas tem 2 minutos e 52 segundos de tempo de TV e rádio. E também caminha pelos lugares mais pobres mas ele coleciona prefeitos e os chefes do Executivo arrebanham vereadores, lideranças e a própria popularidade na caça aos votos. O ex-prefeito Rui Palmeira (PSD) possui 1 minuto e 35 segundos de tempo.

Além de Maceió, onde foi prefeito por 8 anos, sabe que o pai (e ex-governador de Alagoas) Guilherme Palmeira preserva boa popularidade no sertão e conta com as prefeituras comandadas pelo deputado Antônio Albuquerque (Republicanos) que indicou o filho Arthur (Republicanos). Maior desafio é que estes prefeitos estão liberados para votar em quem quiserem para o Governo. E Rui sabe disso. 

O professor Cícero Albuquerque (PSOL) possui apenas 22 segundos de tempo na TV e no rádio. Quase nada a quem procura mostrar quem é quem na disputa estadual além de um programa de Governo de extinção da pobreza usando recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecoep), implantação de restaurantes populares e compra de toda produção de agricultores familiares para abastecimento destes restaurantes mais mercadões a preços populares.

Confira a matéria na íntegra no EXTRA ALAGOAS nas bancas!

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