Sob pressão de Bolsonaro, Exército vetou Moraes de malhar em academia, diz site

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu no ano passado um recado da cúpula do Exército informando que a acadmia do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, que Moraes frequentava, seria fechada e o ministro não poderia mais se exercitar ali. A informação é da coluna de Bela Megali, no O Globo.

Segundo a coluna, a medida é um reflexo dos atritos do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação a Alexandre de Moraes. Bolsonaro chegou a ordenar que militares não se encontrassem com o magistrado.

Na ocasião do suposto fechamento da academia, o comandante da Força era Marco Antônio Freire Gomes que, assim como toda a cúpula das Forças Armadas, sofria pressão do ex-presidente, segundo Megale. Na visão de parte do Exército, o fato de Alexandre de Moraes malhar no local era considerado uma "saia justa".

O ministro deixou de frequentar a academia, que foi inaugurada em 2015, não fechou as portas para reforma. À coluna de Megale, militares disseram que o general Freire Gomes se arrependeu da proibição e fez chegar a Moraes o recado para voltar à academia. O ministro, porém, não retornou. 

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