no Ifal

Alunos e professores fazem protesto contra perseguição política

Por Redação 10/08/2017 - 11:32

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Foto: Dárcio Monteiro
Foto: Dárcio Monteiro

Servidores e alunos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) realizaram um protesto para denunciar supostas perseguições políticas que estariam acontecendo dentro da instituição, na manhã desta quinta-feira, 10, em frente a Reitoria, no bairro da Jatiúca, em Maceió. 

Quatro professores estão respondendo a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por atos de insubordinação e podem ser demitidos.

Os profissionais que estariam sendo perseguidos teriam liderado a greve dos docentes ocorrida em 2014. Dois deles, inclusive, teriam sido agredidos por alunos e pais contrários ao movimento. 

Também respondem ao PAD o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), Hugo Brandão; o tesoureiro Gabriel Magalhães, e a diretora jurídica Elizabete Patriota.

Os servidores são efetivos do campus Satuba e participaram ativamente de uma mobilização nacional ocorrida no dia 9 de julho de 2014.

Além de se mostrarem contra o Processo Administrativo, os manifestantes também defenderam, durante o ato, a educação pública, gratuita e de qualidade. 

Em nota, a reitoria do Ifal disse que não recebeu o Relatório Final dos trabalhos da Comissão com os autos do processo, e apenas o Reitor é autoridade com competência para emitir decisão final.

Confira a nota na integra:

Sobre as informações veiculadas nos meios de comunicação e em redes sociais acerca de possíveis demissões de servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a Reitoria esclarece que até o presente momento não recebeu o Relatório Final dos trabalhos da Comissão com os autos do processo, a fim de que seja analisado pela Procuradoria Federal e deliberado pelo Reitor, que nesse caso é a única autoridade com competência para emitir decisão final.

Esclarece ainda que o referido Processo é resultado de um processo anterior de Sindicância, no qual a Comissão solicitou ao Reitor a abertura de um PAD, para apurar, com maiores detalhes, a materialidade dos fatos e possíveis responsabilizações no transcorrer do incidente ocorrido no Campus Satuba, em julho 2014, e que envolveu servidores, alunos e pais de alunos, tendo ampla repercussão na imprensa local.

Quanto às informações sobre supostas demissões, informamos que a Comissão Processante atual prestou esclarecimentos à Reitoria, em função de um processo judicial de Mandado de Segurança impetrado pelos próprios servidores processados. 

Considerando que o Processo está na fase de defesa, e portanto ainda em andamento e sem as deliberações finais, não são cabíveis prévios julgamentos ou juízo de valor sobre o assunto. 


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