DENÚNCIA
Motorista de caminhão é preso por porte de drogas
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam hoje (16), na BR 101, em São Miguel dos Campos, um caminhoneiro por porte de drogas. Ele levava consigo uma cartela vazia e outra com quatro comprimidos de nobésio extra forte, droga popularmente conhecida como rebite. O homem foi abordado após a PRF receber ligações de diversos usuários informando que um caminheiro bêbado dirigia de forma perigosa e colocava os outros usuários para fora da via.
No final da manhã, a Central de informações da PRF recebeu diversas ligações de usuários denunciando um motorista que dirigia de forma imprudente pela BR 101. Além disso, um usuário mostrou para PRFs que faziam ronda pelo trecho, um vídeo de uma ultrapassagem forçada e perigosa que o mesmo motorista havia feito em São Sebastião.
Os agentes fizeram a busca pelo veículo e conseguiram abordá-lo em São Miguel dos Campos. O homem conduzia um Caminhão Volvo/ FH 400, carregado de milho de pipoca. Ele estava agitado mas o teste de etilômetro não acusou ingestão de bebida alcoólica. Os policiais perguntaram se ele fazia uso de alguma droga, mas ele negou. Após busca pela cabine do veículo, os agentes federais encontraram uma cartela já usada e outra com quatro comprimidos intactos de nobésio extra forte. Ele acabou confessando que usava a droga para dirigir.
O homem havia saído do Mato Grosso e entregaria a carga em Recife. A análise feita pelos policiais usando o tacógrafo (equipamento obrigatório que monitora o tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade desenvolvida) mostra que o veículo ficou parado próximo a São Sebastião por volta de 1h30 da manhã até as 7h30. Ele havia atingido velocidades superiores a 120km/h. O homem de 36 anos foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da região.
REBITE
O Nobésio Extra Forte possui em sua composição a droga anfetamina, proibida de ser vendida e consumida no Brasil. A droga costuma ser usada por motoristas profissionais, como caminhoneiros, para inibir o sono e prolongar a viagem, desrespeitando, assim, a Lei do Descanso.