RIO LARGO
Acusado de homicídios é preso em operação policial
Policiais Civis da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, coordenados pelo delegado Lucimério Campos, cumpriram mandado de prisão contra acusados de homicídio na manhã desta terça-feira, 5.
Romário Elias da Silva, conhecido como “Índio”, que está no presídio de Segurança Máxima, em Maceió, era investigado desde a operação Abutre desencadeada nas cidades de Maceió e Rio Largo, em agosto do ano passado.
De acordo com as instigações, Índio mantinha relações, no Conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com Jaelson Barbosa dos Santos, o Jal, que passou a comandar um foco de uma organização ligada a um grupo criminoso carioca. Jal foi preso em setembro de 2018.
Em Rio Largo, Índio passou a se dedicar ao tráfico de drogas e assassinatos, principalmente de pessoas ligadas à facção criminosa rival, nascida nos presídios paulistas.
Ele estava foragido e, após diversas tentativas de prisão, foi capturado por militares, na última terça-feira, 29, no conjunto Benedito Bentes.
Índio é acusado do assassinato de Wellington Jorge dos Santos, morto no dia 30 de abril de 2018. O corpo só foi encontrado três dias após o crime, no canavial.
Ele também é acusado da morte de Severino Terto da Silva, assassinado em 13 de maio de 2018, dentro de sua residência, com cinco disparos de arma de fogo, que atingiram a cabeça da vítima.
Severino era homossexual e foi morto porque os criminosos julgavam que ele havia aliciado crianças do Conjunto Jarbas Oiticica, o que culminou com seu julgamento e execução sumária.
Índio é ainda autor da morte de José Lucas da Silva, em 22 de agosto de 2018. José foi arrancado da casa de parentes, foi levado para o canavial e morto residia no Conjunto Roseane Collor, Maceió, e supostamente faria parte de uma facção rival.
Segundo o delegado, os policiais civis da delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP) também foi informada sobre a prisão de Romário Elias da Silva e deram cumprimento a outro mandado de prisão, expedido pela 5ª Vara Criminal da Capital pelo assassinato Joabson Aureliano da Silva, morto a tiros, em junho de 2018, no Conjunto Selma Bandeira, no bairro do Benedito Bentes.
De acordo com a investigação, a morte de Joabson Silva ocorreu porque Índio e Jal acreditavam que a vítima teria recebido mil reais de rivais para matá-los.