QUADRILHÃO DO PP

Arthur e Benedito de Lira se rebelaram ao receber menos propina, diz ministro

Segundo MPF, distribuição de dinheiro também tinha caráter "humanitário"
Por José Fernando Martins 08/06/2019 - 06:24

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Arthur e Benedito de Lira se rebelaram ao receber menos propina, diz ministro


O deputado federal Arthur Lira (PP) está mais perto de se tornar réu em processo que o acusa de integrar organização criminosa com outros parlamentares da sigla. O caso ficou conhecido como "quadrilhão do PP". O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, afirmou na terça-feira, 4, que a cúpula do Partido Progressista deve, sim, se sentar no banco dos réus. Além de Lira, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) também envolve os deputados federais Aguinaldo Ribeiro, da Paraíba; Eduardo da Fonte, de Pernambuco; e o senador Ciro Nogueira, do Piauí.


Em seu voto, Fachin destacou como surgiu a atuação do grupo criminoso organizado. "Após a morte de José Janene [líder do PP na Câmara], no ano de 2010, a liderança do partido foi tomada por um grupo dissidente, composto pelos denunciados Ciro Nogueira, Eduardo da Fonte, Arthur Lira e Benedito de Lira [ex-senador]. Tal ascensão foi marcada pela articulação dos denunciados para a substituição de Nelson Meurer [ex-deputado] da função de liderança da bancada na Câmara dos Deputados pelo também aqui denunciado Aguinaldo Ribeiro, momento a partir do qual passaram a ordenar a captação e o repasse da propina decorrente dos contratos relacionados à Diretoria de Abastecimento da Petrobras”.

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