MARECHAL DEODORO

Justiça absolve Cristiano Matheus em ação de improbidade por falta de provas

Por Redação 30/07/2019 - 17:13
Atualização: 06/08/2019 - 15:28

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Divulgação
O ex-prefeito de Marechal, Cristiano Matheus
O ex-prefeito de Marechal, Cristiano Matheus

O ex-prefeito de Marechal Deodoro Cristiano Matheus foi inocentado de um dos processos que responde por improbidade administrativa. 

Sob o número 0701318-52.2016.8.02.0044, a ação, que tramita na comarca do município, foi julgada pela magistrada Fabíola Melo Feijão.

"Julgo improcedente os pedidos no sentido de não reconhecer, por falta de prova, a responsabilidade do réu por prática de improbidade administrativa diante dos fatos narrados", concluiu a juíza no dia 10 de julho. 

Decidiu também que a "demanda não sujeita ao reexame necessário". O processo em questão chegou ao Judiciário alagoano no dia 5 de dezembro de 2016. 

Novo processo

Cristiano Matheus (MDB) está sendo acusado em mais um esquema de corrupção que teria causado prejuízo os cofres da cidade. 

A transação ilícita da vez envolve a família do vereador Deodoro Hildebrando Tenório de Albuquerque Neto, mais conhecido como Del Cavalcante (MDB), aliado político de Matheus. 

A denúncia de enriquecimento ilícito em ação protocolada na Justiça estadual é assinada pela promotora de Justiça Maria Aparecida de Gouveia Carnaúba.

Acusações

Em 2018, Matheus teve mais de R$ 17 milhões em bens bloqueados por não repassar a contribuição dos servidores do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, do município no ano de 2014. 

A decisão foi da juíza Juliana Batistela Guimarães de Alencar.

Já no ano de 2010, o relatório da Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa elaborado pelo Ministério Público Federal (MPF/AL) sobre a lavagem de dinheiro e desvio de verba pública no Município de Marechal Deodoro, levantou uma rede de desvios praticado pelo então prefeito de Marechal Deodoro Cristiano Matheus.

O ex-prefeito chegou a interromper o andamento de Comissão Especial de Investigação (CEI) instaurada, no ano de 2015, que investigava a situação do transporte escolar.

Na Operação Kali que teve como alvos os proprietários da FP Construções e outros laranjas usados para cobrir o patrimônio levantado por Cristiano, constatou que somente um empresário movimentou mais R$ 14 milhões em sete meses.


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