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Associados brigam na Justiça contra venda ilegal de terreno doado pelo Estado
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Continua a briga entre associados e a diretoria da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra). Segundo denunciantes, o terreno da entidade foi vendido sem discussão e autorização dos componentes da entidade.
Em texto encaminhado à imprensa, associados relatam esperar da Justiça, Ministério Público e Procuradoria Estadual, "o posicionamento adequado para garantir e resguardar o patrimônio e a legitimidade da ação que ora tramita oficialmente nas instâncias competentes".
Ainda conforme a nota, a atual diretoria teria se aproveitado de uma crise interna para atuar de forma silenciosa para o desmonte da Seagra.
"Inicialmente arregimentou, pura e simplesmente a venda do terreno, sem discussão e planejamento prévio com seus associados, utilizando meios ilícitos, suspeitos e sem nenhuma transparência, trazendo enormes prejuízos financeiros, sociais e morais à entidade e seus associados", declararam.
Confira texto na íntegra
A Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra) é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 27 de abril de 1965, com personalidade jurídica própria, de natureza civil, duração indeterminada e número ilimitado de sócios, formado basicamente por Engenheiros Agrônomos.
Tem como patrimônio físico, uma sede social, instalada num terreno doado pelo Estado de Alagoas, localizado na orla de Jacarecica, região que hoje desperta grandes interesses de investidores, que atuam nas áreas da construção civil, bens e serviços.
Nos últimos anos, a Seagra vinha atravessando uma crise organizacional, provocada por dificuldades financeiras e desinteresses dos associados, para fomentar uma reestruturação e o fortalecimento da entidade para cumprimento de suas finalidades.
Aproveitando essa situação de crise, a atual diretoria, sem cumprir minimamente os preceitos da legislação e normativos vigentes, atuou de forma duvidosa e silenciosa para o desmonte da Entidade. Inicialmente arregimentou, pura e simplesmente a venda do terreno, sem discussão e planejamento prévio com seus associados, utilizando meios ilícitos, suspeitos e sem nenhuma transparência, trazendo enormes prejuízos financeiros, sociais e morais à entidade e seus associados.
Segundo foi apurado, a avaliação para a venda do terreno, teve uma forte sob valorização e a negociação envolveu parte de pagamento em dinheiro e parte por troca por apartamentos residenciais (sete unidades) em vários bairros da capital, com forte suspeição da gestão desses recursos e imóveis envolvidos. Diante desse quadro, os associados travam uma batalha judicial, contra sua diretoria e a venda do patrimônio, cuja finalidade precípua está sendo desviada e sem aval da expressiva maioria de seu quadro de associados.
Os associados prejudicados e a comunidade alagoana, esperam da Justiça, Ministério Público e Procuradoria Estadual, o posicionamento adequado para garantir e resguardar o patrimônio e a legitimidade da ação que ora tramita oficialmente nas instâncias competentes.