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Irmão gêmeo de Danilo corre riscos ao lado de padrasto, dizem delegados

Por Redação com PC 12/11/2019 - 09:20
Atualização: 12/11/2019 - 09:30
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Divulgação
Danilo Almeida foi assassinado
Danilo Almeida foi assassinado

Após a aparição de José Roberto de Morais em entrevistas recentes, diversas denúncias têm chegado ao conhecimento da comissão de delegados do ’Caso Danilo’.

As denúncias envolvem fatos graves praticados pelo suspeito contra mulheres com as quais ele já teve relacionamento. 

Todas as denúncias estão sendo analisadas e, pela segunda, vez é confirmada. A primeira diz respeito a um caso ocorrido em Arapiraca cujas vítimas são uma ex-companheira e sua filha, na época, com apenas 10 anos de idade. 

As vítimas relataram que sofreram tentativa de homicídio, lesão corporal, estupro de vulnerável, sequestro e cárcere privado. 

O local para a prática dos abusos seria uma oficina de bicicletas de propriedade de José Roberto. A comissão descobriu, desta vez, que José Roberto foi processado por outra ex-companheira com a qual convivia em Maceió, no ano de 2014. 

A vítima relatou que no início do relacionamento Roberto tinha comportamento normal, mas dentro de alguns meses, ele começou a xingá-la com palavras de baixo calão e tempos depois começou a agredi-la fisicamente.

Em uma das agressões, José Roberto deu um soco na boca da ex-mulher e outros no braço. O filho da vítima chegou a acionar a Polícia Militar para prender José Roberto em flagrante, mas ele acabou fugindo.

A mulher ainda chegou a fazer exame de corpo de delito comprovando as lesões, no entanto, no dia marcado para audiência José Roberto não compareceu e o processo acabou sendo arquivado. 

Na época desse relacionamento, não havia crianças na residência. Sobre o ‘Caso Danilo’, a Polícia Civil confirma que está avançando numa linha de investigação, mas não irá revelar detalhes nesse momento.

A partir do perfil que está sendo traçado de José Roberto, os delegados acreditam que Daniel, irmão gêmeo de Danilo, poderia estar correndo sério risco a sua integridade.

A prisão cautelar decretada pelo juízo de Arapiraca a pedido da delegada Daniela Alves, segundo a comissão, certamente foi essencial para salvaguardar a integridade física de Daniel e demais familiares.

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