SEM DINHEIRO

Bloqueadores de sinal em presídios não têm data para voltar a funcionar

Aparelhos deixaram de funcionar desde agosto deste ano em presídios de Maceió
Por Bruno Fernandes 13/11/2019 - 15:11
Atualização: 13/11/2019 - 15:33

ACESSIBILIDADE

Foto: Seris
Foto: Seris

Os detentos dos presídios de Maceió estão 'livres' desde agosto para aplicar golpes e comandar o tráfico de drogas de dentro da cadeia. Isso por que os aparelhos que bloqueiam sinal de telefonia celular foram retirados dos presídios da capital e não têm data para voltarem a funcionar, segundo informações da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

Os aparelhos, que impedem a comunicação telefônica entre presidiários e o exterior, são uma ferramenta utilizada em presídios de todo o país com o objetivo de impedir que chefes de quadrilha continuem comandando ações criminosas.

A suspensão do bloqueio acontece devido a um projeto do governo federal que acabou sendo encerrado neste ano. Para que o bloqueio continue acontecendo "um novo processo está em andamento para a contratação e renovação do serviço nos presídios da capital", explica a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) através da assessoria.

A diferença da nova fonte de recurso, é que dessa vez, será custeada pelo Estado. "Para que seja retomado, o Estado precisa fazer um novo processo licitatório que já foi iniciado", explica.

Ainda de acordo com a pasta, em nota encaminhada ao EXTRA, o serviço está suspenso apenas de maneira temporária no complexo penitenciário de Maceió e não tem data para voltar a funcionar. mas que continua sendo mantido no Presídio do Agreste, localizado Girau do Ponciano, pago com recursos do Estado. Confira a nota na 

integra:

A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa que o sistema de bloqueio de sinal de telefone celular instalado nas unidades prisionais que integram o complexo penitenciário de Maceió encontra-se desativado. Isso porque o contrato vinha sendo quitado com recursos federais, sendo estes findados em 2019. O mesmo não ocorre, porém, ao Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, onde o sistema tem funcionado a contento, em razão do aporte de recursos estaduais.

Um novo processo está em andamento para a contratação e renovação do serviço nos presídios da capital.

Outrossim, a Seris reforça seu compromisso com a segurança do sistema prisional alagoano, um dos mais controlados do país, investindo permanentemente na valorização do servidor penitenciário e na aquisição de equipamentos que auxiliam na identificação e apreensão de materiais ilícitos quando do procedimento de revista.




Encontrou algum erro? Entre em contato