INSTITUIÇÕES REPUDIAM ATITUDE

Acordo para desocupação do Pinheiro está sendo usado para uso político

Por Bruno Fernandes 04/01/2020 - 15:12
Atualização: 04/01/2020 - 15:20

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Bruno Fernandes
Reunião na sede da Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Reunião na sede da Defensoria Pública do Estado de Alagoas

As Defensorias Públicas do Estado de Alagoas (DPE/AL) e da União (DPU), e os Ministérios Públicos do Estado de Alagoas (MPE/AL) e Federal (MPF), repudiaram por meio de nota  neste sábado, 4, possíveis "atos políticos" envolvidos no Termo de Acordo para Apoio na Desocupação das Áreas de Risco.

A nota divulgada durante a manhã fala sobre o acordo que deve beneficiar cerca de 17 mil moradores dos bairros Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Pinheiro atingidos pelo afundamento causado pela petroquímica Braskem.

"Tal acordo só foi possível após pacto firmado entre as referidas instituições e a mineradora Braskem, mediante exaustivas reuniões ocorridas durante os últimos meses, e finalmente protocolado na manhã desta sexta-feira, 3", diz trecho da nota. 

Elas informaram também que "lamentam que um acordo tratado com tanto cuidado e visando a proteção de milhares de famílias seja usado como plataforma eleitoral".

Segundo as instituições, há uma busca por autopromoção de deputados estaduais, federais, vereadores e possíveis candidatos a futuros cargos políticos através do caso. Confira a nota na integra:

O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público Estadual (MPEAL), a Defensoria Pública do Estado (DPE/AL) e a Defensoria Pública da União (DPU) repudiam atos políticos que buscam autopromoção envolvendo o Termo de Acordo para Apoio na Desocupação das Áreas de Risco, que deve beneficiar cerca de 17 mil moradores dos bairros Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e Mutange. 

É importante destacar que tal acordo só foi possível após pacto firmado entre as referidas instituições e a mineradora Braskem, mediante exaustivas reuniões ocorridas durante os últimos meses, e finalmente protocolado na manhã dessa sexta-feira, 3. 

As instituições lamentam que um acordo tratado com tanto cuidado e visando a proteção de milhares de famílias seja usado como plataforma eleitoral.


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