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Thomaz Nonô critica MP e diz que não é 'Jesus' para acabar com caos na saúde

Secretário de Saúde de Maceió rebateu críticas à sua gestão com declarações polêmicas
Por José Fernando Martins 27/01/2020 - 10:34
Atualização: 27/01/2020 - 11:30
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Reprodução
José Thomaz Nonô, secretário de Saúde de Maceió
José Thomaz Nonô, secretário de Saúde de Maceió

O secretário de Saúde de Maceió, José Thomaz Nonô, foi o entrevistado desta segunda-feira, 27, no Bom Dia Alagoas, exibido pela TV Gazeta. Durante conversas com jornalistas, Nonô criticou denúncias do Ministério Público do Estado e alegou não ser 'Jesus Cristo' para sanar todos os problemas da pasta. 

Nonô, que já foi vice-governador de Alagoas e é procurador de Justiça aposentado, iniciou o bate-papo comentando sobre as faltas de licença ambiental e do Corpo de Bombeiros envolvendo a Unidade de Saúde professor Didimo Otto Kummer, no Conjunto Carminha, no Complexo Benedito Bentes. 

"A chefe do posto foi levada à delegacia. Apresentamos as licenças lá. Tanto que o delegado, experiente, tomou nota e arquivou. E o Ministério Público queria levá-la no camburão. Quero protestar contra esse absurdo e ilegalidade. Já conversei com o procurador-geral de Justiça", destacou. 

Disse ainda que o promotor Paulo Henrique Prado, da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, autor da denúncia, "teria agido por ansiedade para exibir suas aptidões". "Muito jovem", acrescentou. 

Sobre a carência de médico em um dos pontos do Programa de Saúde da Família, o secretário enfatizou que não pode impedir ninguém de namorar. "A médica ausente está de licença-maternidade. Fez amor e engravidou". 

Afirmou também que a Prefeitura de Maceió não conta, por enquanto, com médicos substitutos já que o sistema municipal de saúde possui uma carência superior a 160 médicos: "O concurso foi homologado no dia 29. Vamos esperar a publicação do orçamento para começar a contratar os profissionais". 

Ainda sobre a falta de médicos na capital, Nonô declarou: "Me chamo José e não Jesus. Não é departamento de milagres". E questionado sobre a USF Guaxuma estar sem materiais para ataduras e outros tipos de atendimentos médicos, o secretário respondeu que "isso falta na casa de todo mundo".

Assista a entrevista completa aqui

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