Justiça
Psiquiatra acusado de fazer aborto após dopar namorada vai a júri popular

O psiquiatra Dilson Karlo Aquino Onofre, acusado de forçar a namorada a realizar um aborto, fato que veio à tona em março deste ano, poderá enfrentar o júri popular. O caso tramita na 7ª Vara Criminal da Capital, Tribunal do Júri. O médico deve responder por crime contra a vida, violência contra a mulher e anulação do juramento da Medicina.
A última movimentação do processo ocorreu nesta terça-feira, 22, para a juntada de documentos. A defesa do médico apresentou ontem petição para que fosse ouvida uma testemunha que mora em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A audiência está marcada para o dia 20 de outubro.
Após a audiência, o magistrado escolherá qual será a forma de julgamento.
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Apesar de o médico residir em Santana do Ipanema, o crime teria ocorrido em setembro passado, no bairro da Jatiúca, em Maceió, em um apartamento, localizado no Edificio Terrantai, de sua propriedade. A princípio, Dilson Karlo manteve contato com a vítima afirmando que queria conversar sobre a gestação, no entanto seria para pressioná-la a abortar, o que não foi acatado.
De forma planejada, com a justificativa de que queria acalmá-la, o denunciado fez com que ela bebesse vários copos de água, assumindo depois que havia colocado Rivotril com o intuito de que adormecesse e ele tivesse maior facilidade de introduzir comprimidos de Cytotec, remédio usado clandestinamente como abortivo, em sua vagina para atingir o seu objetivo.
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