Pequenos produtores aderiram com cautela à linha de crédito emergencial do governo federal

Os pequenos produtores em Alagoas aderiram com cautela às linhas de crédito oferecidas pelos fundos constitucionais de financiamento, como FNE Emergencial, para diminuir os impactos econômicos causados pelo novo coronavírus nas atividades. Levantamento aponta que o estado registrou o menor número de contratações da região Nordeste, com 6,2 mil financiamentos, correspondentes a R$ 131,4 milhões.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, o estado com maior número de captações foi o Ceará, com 47,3 mil financiamentos no que se refere ao maior número de pedidos do FNE Emergencial. Depois do Ceará, aparece a Bahia, com 24,6 mil captações, com o valor de R$ 512,5 milhões, e, Pernambuco, que teve R$ 331,5 milhões em 11,1 mil contratos.

Já os maranhenses contrataram R$ 270,2 milhões em 17,1 mil operações. Na Paraíba, foram R$ 230,4 milhões (9,2 mil contratos); Piauí, com 223,1 milhões (14,1 mil acordos); Rio Grande do Norte, R$ 192 milhões (6,5 mil contratos) e Sergipe, com R$ 142,6 milhões (10 mil operações). A somatória dos financiamentos do FNE Emergencial no Nordeste é de R$ 2,84 bilhões – cerca de 94% dos R$ 3 bilhões destinados à região.

Em Alagoas a maior parte dos contratos firmados são para a modalidade ‘capital de giro’, que garante até R$ 100 mil por beneficiário. Os recursos podem ser utilizados em despesas de custeio, manutenção e formação de estoque e, ainda, para o pagamento de funcionários e contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas por conta da redução ou paralisação da atividade produtiva.