IMBRÓGLIO
Juízes da massa falida de João Lyra deixam processo sob suspeição
Relatora condena colegiado ao pagamento de custas processuais por atuação parcial
Os quatro juízes que por mais de um ano atuaram conjuntamente à frente do processo judicial da Massa Falida da Laginha Agroindustrial entraram esta semana com um pedido de renúncia coletiva. A decisão implica na perda de objeto – e consequente arquivamento – de uma ação de suspeição movida contra os magistrados pelo falido João Lyra por meio de sua filha e curadora, Maria de Lourdes Pereira de Lyra, e que seria julgada na próxima semana pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Bruno Araújo Massoud, Filipe Ferreira Munguba, Marcella Waleska Costa Pontes Garcia e Phillippe Melo Alcântara Falcão foram acusados por Lourdinha Lyra de atuarem de forma parcial no processo e sempre em favor do ex-administrador judicial José Lindoso da Silva, da Lindoso e Araújo Consultoria Empresarial Ltda, ao qual acusam de haver vilipendiado o patrimônio do extinto conglomerado de empresas antes pertencentes ao ex-deputado federal.
Relatora da Exceção de Suspeição n° 0501007- 41.2020.8.02.0000, que desde dezembro tramita no TJ, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento tenta há um mês colocar o processo em pauta para julgamento pelo Pleno do TJ, mas se deparou com a falta de quórum. É que seis dos 15 desembargadores se averbaram suspeitos para decidir sobre a lide e na última tentativa outros três estiveram ausentes da sessão.
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