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INVESTIGAÇÃO
Mãe, padrasto e cunhado assassinaram Rhaniel Pedro, revela Polícia Civil
Autores estavam sob efeito de álcool e drogas no momento do crime
A mãe, o padrasto e o cunhado são apontados pela Polícia Civil de Alagoas como os autores do assassinato do menino Rhaniel Pedro, de apenas 10 anos, morto no dia 13 de maio deste ano, revelaram nesta segunda-feira, 22, os delegados Bruno Emílio e Ronilson Medeiros durante coletiva à imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.
De acordo com os delegados que comandaram a investigação nos últimos dois meses, os autores do crime estavam sob efeito de álcool e drogas no momento do assassinato. “O que se sabe é que ele apanhava e reclamava do uso de drogas e do padrasto. A motivação que se imagina foi desdobramento de alguma situação dessa", disse o delegado Ronilson.relacionadas_esquerda
O casal tinha menos de um ano de envolvimento, e Rhaniel não aprovava o relacionamento da mãe. Os familiares dizem, ainda, que a criança reclamava do uso de drogas dentro de casa.
O padrasto de Rhaniel, Vitor Oliveira, de 28 anos, está preso desde junho, enquanto Ana Patrícia Laurentino dos Santos, de 37 anos, mãe de Rhaniel, e Wagner Oliveira, de 25 anos, irmão do padrasto, foram presos na sexta-feira, 19.
No momento em que o corpo da criança foi desovado, no dia 13 de maio, a mãe estava em Pernambuco, na casa do pai da criança, acompanhada do secretário de Segurança Pública de Alagoas em busca de informações sobre o desaparecimento.
Como o corpo foi desovado enquanto a mãe e o pai estavam fora de Maceió, a polícia passou a investigar a participação de um terceiro envolvido. E, assim, a investigação chegou ao Wagner. Tudo indica que Rhaniel tenha sido morto na madrugada do dia 12 de maio.
Outro fato revelado pelas investigações é de que foram encontradas pesquisas no celular da mãe da criança sobre homicídio e e pornografia envolvendo adolescentes e idosos.
“Encontramos 78 pesquisas de cunho pornográfico envolvendo adolescentes e idosos e 48 referentes a homicídios no celular da mãe. Isso já demonstra uma pré-disposição para esse tipo de crime A mãe teria acobertado tudo e ajudado a ocultar o corpo, mas maiores detalhes do envolvimento só seria possível com uma confissão”, revelou Bruno Emílio.
Todos foram indiciados por homicídio triplamente qualiicado, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável e o inquérito foi concluído e remetido à Justiça de Alagoas.
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