SÍNTESE DOS INDICADORES
Quase 400 mil alagoanos vivem em situação de extrema pobreza, revela IBGE
Alagoas figura entre as quatro unidades da federação com maiores percentuais
Cerca de 11,8% (395 mil) da população alagoana está vivendo em situação de extrema pobreza, segundo os dados de 2020 da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 3.
Com essa porcentagem, Alagoas figura entre as quatro unidades da federação com maiores percentuais da população local vivendo em situação de extrema pobreza. Além do estado, Amazonas (12,5%), Maranhão (14,4%) e Pernambuco (11,8%) possuem índice considerado elevado de pessoas vivendo nessas condições.
Além de três dos quatro estados com piores índices estarem no Nordeste, a região concentrava quase metade das pessoas em situação de miséria, cerca de 6 milhões, e pouco mais de 45% dos brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, cerca de 23,2 milhões. Em outras palavras, quatro em cada dez nordestinos viviam na pobreza, e um em cada dez sobrevivia na miséria.
“Em 2020, a Região Nordeste respondia por 27,1% do total populacional do País, 49,4% das pessoas consideradas extremamente pobres pela linha de US$ 1,90 e 45,5% das consideradas pobres pela linha de US$ 5,50. Em 2019, esses percentuais eram, respectivamente, 27,2%, 56,7% e 46,8%”, diz trecho da pesquisa divulgada pelo IBGE.
O Estado fora do eixo Norte-Nordeste com maior percentual de miseráveis na população foi o Rio de Janeiro, onde 5,4% dos habitantes viviam na extrema pobreza e 20,7% abaixo da linha de pobreza.
Em relação ao Brasil, 12 milhões de pessoas (5,7% do total de habitantes) vivem na linha de extrema pobreza. O levantamento mostra ainda que 5,7% da população do país vivem com renda de US$ 1,90/dia, ou R$ 155 mensais per capita, apontada como linha de extrema pobreza pelo Banco Mundial.
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