OPERAÇÃO PIX
Justiça mantém prisão de militares envolvidos em esquema de propina
Militares estão detidos desde a manhã de segunda-feira por força de uma determinação de prisão temporária
A Justiça de Alagoas decidiu manter nesta quarta-feira, 15, após audiência de custódia a prisão dos quatro suspeitos de envolvimento no esquema que cobrava propina a condutores flagrados em infrações de trânsito.
Os militares estão detidos desde a manhã de segunda-feira, 13, por força de uma determinação de prisão temporária, com duração de 5 dia em Maceió e no interior quando. Eles foram detidos após a Operação Pix, que resultou no desmonte do esquema investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).
Ao todo, dois cabos foram detidos em Maceió, um no Conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, e outro em um apartamento no bairro Ponta Verde. Uma soldado também foi detida no Conjunto Belo Jardins, no bairro Boa Vista, em Arapiraca, além de um não militar, detido na Ponta da Terra, em Maceió.
O advogado que atua no caso disse acreditar que as suspeitas de cobrança de propina, atribuídas a estes servidores e ao homem preso, não passam de um mal entendido, de um equívoco e que que ingressaria com pedido de revogação da prisão temporária.
De acordo com o Gaeco, os policiais militares lotados no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Alagoas usariam dos serviços realizados por eles, que seria a fiscalização de trânsito, para exigir o pagamento de propina em troca da liberação da aplicação das multas.
Ainda segundo o grupo investigativo, duas guarnições estariam envolvidas no esquema e atuariam fazendo abordagens a motoristas e, em caso de encontrarem possível irregularidade definida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), obrigariam o condutor a pagar propina com o intuito de não ter a multa aplicada ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou próprio veículo recolhido.
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