DADOS DO MS

Alagoas registra quase 500 casos de Chikungunya em um ano

Região Nordeste segue como a mais afetada pela doença transmitida pelo Aedes aegypti
Por Bruno Fernandes 16/12/2021 - 16:36
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Divulgação
Chikungunya pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo
Chikungunya pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo

Alagoas registrou 459 casos de Chikungunya entre 3 de janeiro e 4 de dezembro, revelou nesta quinta-feira, 16, o Boletim Epidemiológico do Ministério da Sáude de Alagoas. Com esses números, o estado é o terceiro do Nordeste com menos registros da doença.

A região Nordeste segue como a mais afetada, com uma incidência de 111,7 casos a cada 100 mil habitantes. Mas chama a atenção também o aumento de afetados em outras partes do país, como o Sudeste, que reportou 29,1 casos por 100 mil indivíduos.

Em números totais Alagoas ficou atrás apenas do Piauí, que registrou 225 casos, e do Maranhão, que teve 137. Pernambuco, com 31.182, representando 48,4% do total de casos da região (64.391) foi o que mais registrou casos da doença durante o período analisado.

No Brasil, até o dia 4 de dezembro deste ano, foram registrados 93,4 mil casos prováveis da doença, causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Só em São Paulo, o número de afetados por chikungunya saltou de 281 em 2020 para 18,2 mil em 2021, o que representa um aumento de mais de 6.000%.

A título de comparação, as outras duas enfermidades que também dependem da ação deste mesmo mosquito tiveram uma queda: o número de pacientes com dengue caiu 45,7%, enquanto o de zika se reduziu em 15,4% no mesmo período analisado.

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