DADOS DO MS
Alagoas registra quase 500 casos de Chikungunya em um ano
Região Nordeste segue como a mais afetada pela doença transmitida pelo Aedes aegypti
Alagoas registrou 459 casos de Chikungunya entre 3 de janeiro e 4 de dezembro, revelou nesta quinta-feira, 16, o Boletim Epidemiológico do Ministério da Sáude de Alagoas. Com esses números, o estado é o terceiro do Nordeste com menos registros da doença.
A região Nordeste segue como a mais afetada, com uma incidência de 111,7 casos a cada 100 mil habitantes. Mas chama a atenção também o aumento de afetados em outras partes do país, como o Sudeste, que reportou 29,1 casos por 100 mil indivíduos.
Em números totais Alagoas ficou atrás apenas do Piauí, que registrou 225 casos, e do Maranhão, que teve 137. Pernambuco, com 31.182, representando 48,4% do total de casos da região (64.391) foi o que mais registrou casos da doença durante o período analisado.
No Brasil, até o dia 4 de dezembro deste ano, foram registrados 93,4 mil casos prováveis da doença, causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Só em São Paulo, o número de afetados por chikungunya saltou de 281 em 2020 para 18,2 mil em 2021, o que representa um aumento de mais de 6.000%.
A título de comparação, as outras duas enfermidades que também dependem da ação deste mesmo mosquito tiveram uma queda: o número de pacientes com dengue caiu 45,7%, enquanto o de zika se reduziu em 15,4% no mesmo período analisado.
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