Ônibus da Vacina ultrapassa 9 mil doses aplicadas e encerra passagem por Maceió

No final do Benedito Bentes, bem na rotatória de acesso à Rota do Mar, que liga o bairro a Guaxuma, está localizado o conjunto Parque dos Caetés, onde moram aproximadamente 3 mil famílias. Foi nesse local, distante quase 20 quilômetros do Centro, que o Ônibus da Vacina estacionou pela primeira vez, no dia 8 de fevereiro deste ano.

Na segunda visita do equipamento a Maceió, a Prefeitura optou por montar uma rota quase totalmente voltada para as periferias e lugares de difícil acesso. A ideia foi levar a vacina contra a covid-19 às pessoas que estavam com dificuldades para se dirigir aos pontos fixos montados pelo Município. E deu certo.

O ônibus conseguiu atender mais de 9 mil pessoas e, desse total, entre 30% e 40% eram de demanda reprimida por primeira e segunda doses.

O equipamento circulou ainda pelo Eustáquio Gomes, Santos Dumont, Osman Loureiro, Vila Brejal, Fernão Velho, Vale do Reginaldo, Tabuleiro do Martins e outros pontos, totalizando 35 paradas no período de 53 dias.

Quem se beneficiou da ação foi a idosa Givalda Izaura de Farias. Ela tem uma perna amputada e precisa de cadeira de rodas para se locomover. Só com a ida do ônibus ao bairro dela, o Benedito Bentes, ela conseguiu atualizar o cartão de vacina com a segunda dose.

Acompanhada da nora, Rubenita Inácio da Silva, a idosa contou que as dificuldades para chegar a um dos pontos de vacina eram muitas. “O ônibus facilita pra gente”, diz.

O Ônibus da Vacina é uma parceria com a Cruz Vermelha Brasileira, que comemora os resultados de Maceió. "Investir na busca ativa da população através dos ônibus da vacinação, como a Cruz Vermelha Brasileira tem feito durante a pandemia, é de extrema importância para se alcançar bons índices de saúde nos municípios. E o caso de Maceió, com mais de 20 mil doses aplicadas, nos traz muita alegria, pois significa que estamos fazendo a nossa ação chegar de fato às pessoas que mais precisam em parceria com o trabalho já realizado pela Prefeitura", ressalta Júlio Cals, presidente nacional da Cruz Vermelha Brasileira.