VIOLÊNCIA

Acusado de espancar e matar o garoto Cauã é considerado réu pela Justiça

Por Tamara Albuquerque 16/06/2022 - 07:44
Atualização: 16/06/2022 - 11:38
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Divulgação
Cauã ia fazer três anos e foi dado pela mãe biológica ao casal envolvido no crime
Cauã ia fazer três anos e foi dado pela mãe biológica ao casal envolvido no crime

A Justiça alagoana acatou a denúncia do Ministério Público do Estado e tornou réu o homem acusado de matar o menino Cauã, de 2 anos, cujo corpo foi encontrado no dia 28 de abril após 10 dias desaparecido numa mata no conjunto Benedito Bentes. Fernando Henrique de Andrade Olegário, de 25 anos, está preso e o processo corre em segredo de justiça sob a responsabilidade do titular da 14º Vara Criminal da Capital.

O acusado não teria relação de parentesco com a criança, que morava com ele e uma adolescente de 16 anos, identificada como Larissa, após ser dado pela mãe biológica, que alegava não ter condições de criá-lo.

Quando Cauã desapareceu, ele estava sob guarda irregular da Larissa. A mãe biológica que denunciou o caso à imprensa no caso. Não havia, até então, boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do menor.

O casal disse à polícia que passava por uma avenida no Benedito Bentes quando se distraiu ao olhar produtos de uma loja e ‘perdeu’ a criança. Agentes do Programa Ronda no Bairro foram acionados e realizaram buscas e o desaparecimento mobilizou moradores do conjunto, mas o menino não foi localizado.

No dia 28 de abril, 10 dias após o desaparecimento de Cauã, o casal foi detido e o homem confessou. Disse que no dia do crime Cauã estaca “aperreando” e ele o agrediu. Segundo o rapaz, Cauã, caiu, bateu a cabeça na parede, teve convulsões e faleceu. As versões do casal para o crime diferem.

A adolescente contou à polícia que não levou o menino para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para não ser responsabilizada e que a morte da criança teria sido acidental.

Ainda em depoimento, o suspeito relatou que as agressões aconteceram na casa de uma cunhada dele e que Cauã foi levado desacordado para a sua residência. Após perceber que o menino não estava mais vivo, ele levou o corpo para um matagal e o cobriu com folhas.


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