SANTA LUZIA DO NORTE

Servidor do TJ-AL é preso por efetuar disparos em festa pública

Homem é identificado em nota oficial do Tribunal, que aguarda apuração do caso
Por Tamara Albuquerque 24/08/2022 - 16:53
Atualização: 24/08/2022 - 17:16
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TJ AL
Tribunal de Justiça de Alagoas
Tribunal de Justiça de Alagoas

Um homem de 51 anos foi, identificado como Wellington Coutinho de Oliveira e que seria segurança de um juiz, foi preso na madrugada desta quarta-feira, 24, acusado de efetuar disparo em via pública, durante a festa de emancipação política da cidade de Santa Luzia do Norte. O acusado foi detido em flagrante com uma pistola 40 em sua cintura e estojo deflagrado.

A prisão foi efetuada com ajuda de populares que presenciaram o crime e denunciaram que o o acusado estaria ameaçando pessoas na festa. Wellington Oliveira foi abordado por policiais e admitiu ter efetuado disparos para o alto, segundo ele, que se identificou como servidor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Uma pessoa teria ficado ferida pelo servidor público e abriu um Boletim de Ocorrência denunciando o ocorrido. 

O suspeito é citado no site do TJ-AL em ação penal por homicídio qualificado, ocorrido em 2016. Hoje à tarde, Wellington Oliveira foi liberado pela polícia após pagamento de fiança, segundo informação confirmadas pela assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Em nota oficial, o Tribunal de Justiça esclareceu que aguarda a apuração dos fatos e que, diante do crime, o servidor responderá criminalmente e sofrerá sanções administrativas pelo ato. O nome do servidor foi divulgado na nota reproduzida abaixo:

Nota da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas sobre o incidente envolvendo o servidor Wellington Coutinho de Oliveira:

Tem-se conhecimento do fato por noticiário da mídia. O Tribunal aguarda as investigações e com certeza adotará enérgicas medidas contra o servidor desde que comprovados os fatos. Pelo suposto ilícito praticado o servidor responderá criminalmente e administrativamente sofrerá as sanções adequadas. O Tribunal de Justiça repudia totalmente esse tipo de comportamento notadamente adotado por integrante do seu contingente de segurança.

Uma vítima do suspeito se apresentou aos militares, confirmou a denúncia e iria à Central de Flagrantes para formalizar a queixa, que foi feito ao delegado Antônio Henrique Farias. O acusado foi preso e ficou detido, até ser submetido à audiência de custódia. O auto de prisão em flagrante conta na página eletrônica no TJ.


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