ELEIÇÕES 2022
MPT em Alagoas apura 36 denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho
Prática é criminosa e pode resultar em pena de até quatro anos de reclusão
O Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT-AL) informou nesta sexta-feira, 21, que 36 denúncias de casos de assédio eleitoral foram recebidas no Estado até o momento.relacionadas_esquerda
O dado foi revelado durante reunião entre o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), desembargador Otávio Leão Praxedes, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas, Rafael Gazzaneo, e o procurador regional eleitoral, Antônio Henrique de Amorim Cadete, representando o Ministério Público Federal (MPF).
O caso mais recente aconteceu na Casa Vieira, localizada no bairro da Cruz das Almas, em Maceió, na qual funcionários denunciaram por meio das redes sociais que foram chamados para uma reunião onde foram distribuídos panfletos favoráveis ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
“É importante que os empregadores saibam que tanto o TRE quanto o MP estão atentos às denúncias e dando os encaminhamentos necessários para que tudo seja devidamente investigado e as medidas legais cabíveis sejam empregadas.” pontuou o desembargador Praxedes.
Vale ressaltar que coagir alguém a votar em determinado candidato ou partido é crime, com pena de até 4 anos de reclusão e multa. A empresa não se manifestou oficialmente sobre o assunto até o momento.
Denúncias de assédio eleitoral podem ser registradas no site do MPT, mpt.mp.br, no botão Denuncie, ou pelo aplicativo "Pardal", disponível para Android e iOS. A denúncia pode ser sigilosa.
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