deixou feridos
Alunos promovem "guerra" de ovos e extintores de incêndio dentro de colégio
Em nota, Colégio Santa Úrsula disse que já identificou os responsáveis
O que era para ser uma brincadeira de fim de ano letivo acabou em nota de repúdio e sanções contra alunos. O caso aconteceu no colégio particular Santa Úrsula, que emitiu um comunicado na terça-feira, 8, esclarecendo o ocorrido. A escola, localizada na Jatiúca, informou que ficou ciente de um possível trote sem prévia autorização que consistia em uma "guerra" de ovos, bexigas com água, amido de milho em pó e extintores de incêndio.
Ao investigar o caso, a equipe escolar orientou os alunos do terceiro ano do ensino médio, composto por adolescentes, de que a "brincadeira" poderia causar danos físicos aos estudantes. No entanto, no dia 3 de novembro, mesmo após o alerta, a algazarra aconteceu durante o intervalo das aulas.
Segundo nota encaminhada aos pais, "mesmo com todas as orientações e informações passadas em sala e de comunicados enviados às famílias, fomos ignorados em nossas solicitações, por parte dos alunos, e tivemos um momento de extremo desrespeito ao outro".
Conforme a instituição de ensino, faltando 15 minutos para o fim do intervalo das 10h, alguns alunos saíram pelos corredores da escola atirando ovos, o amido de milho, água, bexigas de água, acendendo sinalizadores e disparando extintores de incêndio de pó químico nos corredores da escola e dentro de salas de aula.
"Como consequência, tivemos pessoas machucadas fisicamente, outras com problemas respiratórios, além de se ofender o bem-estar das pessoas com necessidades especiais que frequentam o ambiente escolar, entre outras consequências danosas, ou seja, como foi alertado, tivemos danos e situações embaraçosas com crianças e adolescentes que não gostariam de se envolver na situação", informou o colégio.
Todos os alunos envolvidos foram identificados através dos equipamentos de gravação de vídeo da escola, por vídeos fornecidos por outros alunos e por relatos de testemunhas.
"Aplicaremos as penalidades proporcionais e adequadas a todos os alunos envolvidos no evento, na medida da participação de cada um, inclusive aplicando as penalidades máximas possíveis diante dos atos mais sérios e reprováveis, nos termos do Regimento Escolar. Por ter adentrado na esfera que envolve o direito da criança e do adolescente, na medida em que se fizer necessário, o colégio disponibilizará todo o material probatório produzido para as autoridades públicas, a fim de que estas, na medida de suas atribuições, tomem as providências que entenderem necessárias", finalizou a nota.
Confira nota na íntegra em PDF na Galeria de Arquivos abaixo
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