REALOCAÇÃO

Braskem ignora pesquisa que realizou com moradores

População foi pega de surpresa por acordo mesmo após proposta ter sido rejeitada
Por Bruno Fernandes 12/11/2022 - 14:24
Atualização: 13/11/2022 - 06:34
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Extra/Arquivo
Braskem em Maceió
Braskem em Maceió

A Braskem, o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública da União (DPU) e Prefeitura de Maceió ignoraram uma pesquisa encomendada pela própria petroquímica para saber a opinião dos moradores do Flexal de Cima e do Flexal de Baixo sobre a preferência ou não pela realocação da região que passa por um ilhamento socioeconômico após a evacuação de milhares de imóveis localizados nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto como consequência do afundamento do solo provocado pela mineração.

O documento produzido pela Diagonal, empresa especializada em consultoria na realização de pesquisas e diagnósticos sediada em São Paulo, foi elaborado para se ter uma estimativa dos moradores que optam pela realocação da região e foi apresentado pela empresa aos membros da Força Tarefa ainda em fevereiro, quase nove meses antes dos órgãos anunciarem o acordo firmado com a petroquímica para revitalização dos Flexais.


Das 264 pessoas entrevistadas – conforme o documento classificado como confidencial e obtido com exclusividade pelo EXTRA –, 204 moradores optaram pela realocação. Construção de equipamentos públicos, segurança, mobilidade e saúde mental aparecem logo depois como questão de prioridades para os residentes da região.

Leia na íntegra no EXTRA nas bancas!

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