VENDA DE SENTENÇA
CNJ mantém juiz Léo Dennisson afastado do cargo
Colegiado ainda não está convencido sobre a boa índole do magistrado
Apesar de o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) haver arquivado denúncia contra o juiz Léo Denisson Bezerra de Almeida, da Comarca de Marechal Deodoro, acusado de participar de um esquema de venda de sentença, o magistrado não vai voltar à ativa tão cedo.
Diferentemente da Corte alagoana, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda não está convencido da lisura de Denisson, tanto é que decidiu prorrogar por mais 140 dias o processo administrativo disciplinar (PAD) que investiga a conduta do magistrado e o manteve afastado do cargo.
A decisão foi proferida na última sessão do Pleno Virtual do CNJ, finalizada no dia 16 de dezembro, mas o novo prazo para conclusão das investigações só começará a contar a partir de 16 deste mês. A investigação sobre Léo Dennisson que tramita no CNJ está sob sigilo. Trata-se de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de relatoria da conselheira Jane Granzoto.
O PAD tem como função específica esclarecer a verdade dos fatos constantes da representação ou denúncia associadas, direta ou indiretamente, ao exercício do cargo, sem a preocupação de incriminar ou exculpar indevidamente o servidor ou empregado.
Esta, contudo, não é a primeira vez que Léo Dennisson fica na mira do CNJ. Em 2016, foi acusado de morosidade em julgamento de processo, o famoso corpo mole.
Leia na íntegra no EXTRA nas bancas!
Publicidade Continua após a publicidade