VENDA DE SENTENÇA

CNJ mantém juiz Léo Dennisson afastado do cargo

Colegiado ainda não está convencido sobre a boa índole do magistrado
Por José Fernando Martins 08/01/2023 - 06:41
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Divulgação
O juiz Léo Denisson Bezerra de Almeida
O juiz Léo Denisson Bezerra de Almeida

Apesar de o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) haver arquivado denúncia contra o juiz Léo Denisson Bezerra de Almeida, da Comarca de Marechal Deodoro, acusado de participar de um esquema de venda de sentença, o magistrado não vai voltar à ativa tão cedo.

Diferentemente da Corte alagoana, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda não está convencido da lisura de Denisson, tanto é que decidiu prorrogar por mais 140 dias o processo administrativo disciplinar (PAD) que investiga a conduta do magistrado e o manteve afastado do cargo.

A decisão foi proferida na última sessão do Pleno Virtual do CNJ, finalizada no dia 16 de dezembro, mas o novo prazo para conclusão das investigações só começará a contar a partir de 16 deste mês. A investigação sobre Léo Dennisson que tramita no CNJ está sob sigilo. Trata-se de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de relatoria da conselheira Jane Granzoto. 

O PAD tem como função específica esclarecer a verdade dos fatos constantes da representação ou denúncia associadas, direta ou indiretamente, ao exercício do cargo, sem a preocupação de incriminar ou exculpar indevidamente o servidor ou empregado.

Esta, contudo, não é a primeira vez que Léo Dennisson fica na mira do CNJ. Em 2016, foi acusado de morosidade em julgamento de processo, o famoso corpo mole.

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