OITO DIAS DEPOIS

Direção de bar português onde alagoanos foram agredidos se pronuncia

Jefferson Gomes e seu namorado, Luís Almeida foram espancados por seguranças do local
Por Redação 30/05/2023 - 07:53
Atualização: 30/05/2023 - 07:58
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Arquivo pessoal
O alagoano Luis foi agredido por seguranças de um bar
O alagoano Luis foi agredido por seguranças de um bar

O bar Titanic Sur Mer, localizado em Lisboa, Portugal, emitiu seu primeiro pronunciamento ontem, 29, oito dias após o incidente envolvendo o alagoano Jefferson Gomes e seu namorado, Luís Almeida, espancados por seguranças do estabelecimento. Em comunicado, o bar se defendeu das acusações e afirmou que "trabalha com amor".

relacionadas_esquerdaNo comunicado, o estabelecimento mencionou que possui imagens que mostram violência física ocorrendo do lado de fora do bar, mas Jefferson alega que as agressões também ocorreram dentro do local.

O bar lamentou o incidente e condenou qualquer forma de violência, reforçando que eles trabalham com amor pelas pessoas e pela música, tratando todos de forma igual. Eles afirmaram que essa postura continuará sendo mantida.

As fotos chocantes de Jefferson e Luís com os rostos desfigurados após o incidente, que ocorreu em 22 de maio, foram compartilhadas nas redes sociais. Além das agressões, o casal também denunciou a falta de atendimento adequado por parte da polícia.

Segundo relatos, as agressões ocorreram após o fechamento do estabelecimento. Luís ainda estava no banheiro quando Jefferson tentou entrar para utilizá-lo, mas foi impedido por um dos seguranças, resultando em uma confusão que culminou nas agressões.

O casal estava acompanhado de uma parente, prima de Luís, que reside na Itália. Em seu depoimento ao Diário do Centro do Mundo, Luís relatou que, mesmo após terem sido agredidos, foram tratados como criminosos pelas autoridades policiais.

Após o ocorrido, ambos foram levados a um hospital, onde Jefferson precisou passar por uma cirurgia de mais de três horas devido à gravidade das lesões faciais. Ele permaneceu internado por dois dias.

As vítimas registraram a ocorrência em uma delegacia de polícia, mas o delegado se recusou a registrar a denúncia de descaso policial, de acordo com informações do Correio Braziliense. O casal buscou apoio junto ao Consulado do Brasil em Lisboa, que ofereceu suporte jurídico e psicológico.

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