PESQUISA IPC MAPS
Potencial de consumo em Alagoas é estimado em R$ 68 bilhões este ano
Estado mantém 20ª posição no ranking nacional
O IPC Maps 2023, principal relatório de perspectiva de consumo do mercado brasileiro, aponta elevação considerável no consumo da população do estado de Alagoas para este ano, com a estimativa de circulação de R$ 68 bilhões na economia local. O número aumentou se comparado ao ano passado, quando foram consumidos R$64,8 bi. Porém, Alagoas continua na 20ª posição no ranking nacional de consumo.
A divisão do consumo do estudo IPC Maps 2023 apresenta categorias, sendo que o consumo urbano dos alagoanos deve atingir R$60.021683.115 bilhões ao ano e o consumo rural R$ 515.181bilhões. Vale ressaltar que Alagoas tinha 185.207 empresas em 2022 e este ano aumentou para 194.376, com variação de 5,0%.
As principais categorias com perspectivas de consumo dos alagoanos são habitação, com R$ 14.337.945, bi; alimentação no domicílio R$ 6.698.609, bi; veículo próprio, com R$ 6.675.804,bi; higiene e cuidados pessoais R$ 2375.169, bi; plano de saúde/tratamento dentário 2.334.617, bi; materiais de construção R$ 2.268.793, bi; medicamentos 2.012.085, bi; Já educação ficou com R$ 1.666.218, bilhões.
Maceió, que conta com 1.043.540, apresenta o maior potencial de consumo entre os 102 municípios alagoanos, ocupando o topo da tabela. Já no ranking nacional ocupa a 23ª posição. A capital alagoana tem potencial de consumo para 2023 estimado em R$30.695.030,154 bilhões.
Os 10 maiores potenciais de consumo de Alagoas, contando com Maceió, estão representados pelos municípios de Arapiraca, que aparece na 2ª colocação no ranking de Alagoas. O consumo de R$ 4,873 bi; Rio Largo vem em seguida com R$ 1,577 bi; Palmeira dos Índios na 4ª colocação com R$ 1,547 bilhões; São Miguel dos Campos no 5º lugar com R$ 1.283 bi. Penedo com R$ 1,211 bi aparece na 6ª colocação; Marechal Deodoro com R$ 1,153 bi vem na 7ª posição; União dos Palmares no 8º lugar com R$ 1,100. A nona colocação é de Coruripe com R$ 1,095 bi. Já Delmiro Gouveia chega na 10ª posição com R$ 0,962.
No cenário regional, o Sudeste segue liderando o ranking das regiões, respondendo por 49,1% do consumo nacional. A Região Sul volta a ocupar o segundo lugar da lista, ganhando representatividade de 18,3% e desbancando o Nordeste que cai para 17,8%, indo para a 3ª colocação. A Região Nordeste tem população de 58.223.668 e conta com 3.664.236 empresas. Em quarto lugar vem Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,6%, e por último, a Região Norte, que amplia sua atuação para 6,3%.
Consumo brasileiro
Embora esteja em crescimento mais lento, o consumo brasileiro deve atingir R$ 6,7 trilhões em 2023, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a movimentação ainda é baixa em comparação ao incremento de 4,3% verificado no ano passado, quando a economia se reergueu dos reflexos negativos da pandemia, somado aos repasses de valores significativos, por meio de programas sociais à população mais carente. “As benesses do então Governo Federal deixaram um saldo negativo ao atual, que não tem condições financeiras, pelo menos por enquanto, de puxar o progresso econômico por meio do consumo das famílias, principalmente aquelas de baixa renda”, comparou.

O trabalho mostra, ainda, uma ligeira alta na participação das 27 capitais no mercado consumidor (de 29,07% para 29,08%), após anos de quedas consecutivas. Em ascensão, também, estão as regiões metropolitanas, que passam a responder por 16,92%, enquanto o interior reduz sua presença para 54% no cenário nacional. Pazzini lembra que, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 3,5% no interior e 6,7% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional.
Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,5 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 21,8% dos domicílios, assumindo 42,2% (mais de R$ 2,6 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,8%), C1 e C2 totalizam R$ 2,1 trilhões (33,1%) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 27,8% das moradias, consumirá cerca de R$ 622,7 bilhões (10%).
Outro fato que chama a atenção é que a população de idosos continuará crescendo, chegando a 33,6 milhões em 2023. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, essa margem está praticamente em 130 milhões, o que representa 60% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Por sua vez, os jovens e adolescentes entre 10 e 17 anos estão perdendo espaço. Eles somam 23,5 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem na média de 29,4 milhões.
O que é o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços, possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
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