ECONOMIA

Cerca de quatro a cada mil empresas de Alagoas estão em recuperação judicial

Estado teve mais de 15 mil negócios analisados
Por Redação 15/09/2023 - 12:38
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Divulgação
Moinho Motrisa entrou com pedido de recuperação judicial nesta semana
Moinho Motrisa entrou com pedido de recuperação judicial nesta semana

Levantamento realizado pela RGF Associados divulgado nesta sexta-fera, 15, revela que, em Alagoas, 4,5 a cada mil empresas enfrentam a difícil situação da recuperação judicial. Dos 15.096 negócios analisados no estado, 68 deles estão nessa condição, destacando Alagoas como um dos estados mais afetados no Nordeste.relacionadas_esquerda

Comparado à média nacional, que registra 1,8 empresas em recuperação judicial a cada mil, e ao Nordeste, com um índice de 2,36, Alagoas se destaca negativamente com um índice de 4,5 em cada mil empresas.

O Índice de Recuperação Judicial (IRJ) da RGF Associados abrange um total de 2,1 milhões de empresas de diversos portes em todo o país, com 3.823 delas enfrentando processos de recuperação judicial.

Em Alagoas, setores como a construção civil (13 empresas), a fabricação de açúcar em bruto (11 empresas) e o comércio varejista de automóveis, caminhonetas e utilitários novos (6 empresas) lideram as estatísticas de recuperação judicial. A análise também revela que outras áreas, como comércio de motocicletas, cultivo de cana-de-açúcar, fabricação de máquinas e engenharia, também são impactadas.

Quando observado em escala nacional, Alagoas se posiciona como o segundo estado com o maior número proporcional de empresas em recuperação judicial, atrás apenas de Goiás, onde 5,35 em cada mil empresas enfrentam esse cenário. Pernambuco e Sergipe também figuram entre os estados mais afetados, com índices de 3,7 e 3,54, respectivamente.

Esse levantamento oferece uma visão abrangente das empresas com influência significativa na economia e sociedade. Vale destacar que foram excluídas da análise empresas com CNPJs não ativos, microempresas, ONGs, entidades governamentais e filiais.

No cenário regional, Pernambuco, Sergipe, e Rio Grande do Norte também registram índices preocupantes de empresas em recuperação judicial.

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